OS VAMPIROS
Ganháramos a luta por uma hora de gira-discos na sala. Embora com censura de todos os discos, não entrando nomes como Boris, Serguei, Dimitri e terminações em of, itch, ef, orquestras de Moscovo e parecenças.
Entrara, entretanto, um 45 rotações de “fados de Coimbra” cantados por um tal dr. José Afonso.
Uma das faixas chamava-se “Os Vampiros” e os 30 ouvíamo-la todos os dias… até que um guarda foi bufar a “estranheza” da letra ao funcionário da PIDE de serviço a Caxias.
Lá ficámos sem “fados de Coimbra” e castigados uns dias com corte da hora de música.
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Entrara, entretanto, um 45 rotações de “fados de Coimbra” cantados por um tal dr. José Afonso.
Uma das faixas chamava-se “Os Vampiros” e os 30 ouvíamo-la todos os dias… até que um guarda foi bufar a “estranheza” da letra ao funcionário da PIDE de serviço a Caxias.
Lá ficámos sem “fados de Coimbra” e castigados uns dias com corte da hora de música.
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