Poder Local
O presidente da Junta de Freguesia, que fora escolhido pelo padrinho, o senhor presidente da Câmara, nomeado este por quem seu padrinho era, SEXA. ministro do Interior, nem queria acreditar.
No dia 25-de-Abril, uns capitães em MFA e o povo nas ruas fizeram cair dos poleiros padrinhos e padrinhos dos padrinhos.
Como seria inevitável, também caíram afilhados… Ele deixou de ser presidente da Junta.
No dia 25-de-Abril, uns capitães em MFA e o povo nas ruas fizeram cair dos poleiros padrinhos e padrinhos dos padrinhos.
Como seria inevitável, também caíram afilhados… Ele deixou de ser presidente da Junta.
Depois, cumprindo-se honradamente um programa, houve eleições.
Ele, que tinha sido presidente apadrinhado da Junta, votou para a Assembleia Constituinte, votou para a Câmara, foi candidato à Junta.
Ele, que tinha sido presidente apadrinhado da Junta, votou para a Assembleia Constituinte, votou para a Câmara, foi candidato à Junta.
Não foi eleito. Dessa primeira vez…
8 comentários:
Não faltarão nas Juntas, nas Câmaras e nos Parlamentos, os primos dos padrinhos e dos afilhados de presidentes das juntas como esse que perdeu as eleições nessa primeira vez!
O Poder Local uma das grandes conquistas de Abril está devassado, (não em todo o lado).
É pena onde chega a prepotência do poder, por pessoas que se dizem democratas e mais não são que ladrões engravatados!
Abril Vencerá!
GR
Pois é...
A luta continua. Contínua!
Obrigado, Teresa e obrigado, GR1
Pelo sonho é que vamos, pela memória e pelo projecto é que somos!
Para ti Presidente,
Era o teu dia.
Unhas riscadas de alegria.
O casarão, com o mesmo rubro das flores do dia, queixava-se da tensão das costuras.
A tribo armava-se de longas foices. Soltava as asas dos pés. Continha a apreensão. Pensava em ti.
Na arena o sinaleiro limitava a cinco as almas. Almas que sentiam as convulsões das que no purgatório se inquietavam.
Quando chegou a agua fresca já o golias crescia e maior ficou.
Com cinco golpes os ossos incharam. Incharam e empurraram a fibra que de um coliseu fez vulcão.
Sem torneiras no vulcão nem espartilhos na fibra a tribo andou à solta que nem matilha. Mudavam os cães mas a fibra não desinflamava.
Aliviados , mas não alegres, ao chefe do clã ofereceram o que dele era: o dia.
Afinal os ossos incham.
Excelente. Parabéns, Mário!
Como não podia dar o meu cravo a todos, e todos o mereciam, entreguei-o ao que mais que todos se sacrificou, ao que adiou o gesso e a todos empurrou.
Depois, se outro cravo tivesse comigo, porque para todos não havia, tê-lo-ia entregue a quem foi substituido, e que tão mal estivera, mas que quis e soube ajudar, apoiar, aplaudir, quem lhe tomara o lugar.
Foi bonito. Digno do dia. Que o dia merecia. Porque de todos é, e de todos foi!
Dir-m~eão que também o dia era dos de lá de riba... mas eles não traziam cravos. Que tenham paciência! Não foram os "inimigos", foram os companheiros de uma grande jornada.
Voltando um pouco atrás, à ilustração - 21
(Sobre a comunicação na cadeia)
«… Na cela ao lado estava Orlando Gonçalves, esse querido amigo e camarada que tanto me ajudou na publicação de alguns livros, quando as portas das editoras não se abriam a livros sobre a guerra colonial, por exemplo.
Na cela ao lado da dele, estava Sérgio Ribeiro. Comunicávamos pelo sistema das pancadinhas na parede e a situação já era menos difícil.»
“Prisão e Isolamento em Caxias” de António Modesto Navarro
GR
“O dia em que as portas dos tarrafais se abririam pelo lado de fora. Pelo povo!
Para todos sairmos da prisão-Portugal com 48 anos contados a riscos de unha em paredes brancas”. S.R.
Peniche, 30 de Abril 2006 pelas 11 horas
Dia marcante 32 anos após a Revolução!
A justa homenagem a todos os Resistentes antifascistas que, Lutaram heroicamente pela Liberdade!
Camarada Sérgio, (a todos os Sérgios)
Com o mais profundo respeito, o meu muito OBRIGADO!
GR
Morreu Jean-François Revel. A França ficou mais pobre, intelectualmente falando! http://chezrevel.net/
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