"O MILAGRE DE FÁTIMA
O milagre de Fátima numa produção do início dos anos 50, onde se reflectem os grandes males do Mundo dos tempos da Guerra Fria na visão de Hollywood de um universal caso de Fé.
A 13 de Maio de 1917, num vale da Serra de Ourém, a Virgem Maria aperece junto a uma azinheira a três pastorinhos, Lúcia, Jacinta e Francisco. Recomenda penitência e oração para a salvação do Mundo e promete regressar todos os dias treze durante seis meses. Os três garotos transformam-se numa sensação e são alvo de terríveis interrogatórios, continuando a proclamar firmemente a mensagem divina para a salvação dos homens.
A 13 de Maio de 1917, num vale da Serra de Ourém, a Virgem Maria aperece junto a uma azinheira a três pastorinhos, Lúcia, Jacinta e Francisco. Recomenda penitência e oração para a salvação do Mundo e promete regressar todos os dias treze durante seis meses. Os três garotos transformam-se numa sensação e são alvo de terríveis interrogatórios, continuando a proclamar firmemente a mensagem divina para a salvação dos homens.
Produzido no início dos anos 50 pela Warner, Milagre de Fátima, é uma reconstituição dos acontecimentos de Ourém em 1917 que deram origem ao fenómeno de Fátima. Com realização de John Brahm, esta produção norte-americana é, curiosamente, muito mais anti-comunista que pró-católica e o caso do Milagre de Fátima bem como o pesadelo de interrogatórios a que foram sujeitas as três ingénuas e inocentes crianças acabaram por se transformar num pretexto para reflectir sobre os grandes males do Mundo, que nessa época de Guerra Fria estavam claramente a Leste."
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E onde estão, hoje, os "grandes males do Mundo" para quem fez filmes destes, para quem, hoje, continua, descaradamente, a servir o que é o "grande mal do Mundo", uma sociedade de exploração e desumanidade, servida por uma "informação" de mentira?
5 comentários:
Não sabia que o filme era americano!
Num país maioritariamente protestante dar atenção a esta “bizarra história”, só podia ser com o intuito de mostrar a países como Espanha e Portugal, que a Revolução de Outubro, era uma coisa tenebrosa!
O povo ignorante, carente de “milagres” acreditou! Como hoje carente de “milagres” continua teimosamente a querer acreditar!
A igreja esfrega as mãos de contente. O bom trabalho é reconhecido pelo Vaticano.
Constatei que esse mesmo povo é; egoísta, inconformado, indisciplinado, sem educação. Aquando da espera para entrarem na nova igreja!
33 anos após a Revolução dos Cravos pensava eu, que muita coisa tinha mudado.
Enganei-me!
GR
Recordo a pergunta do meu pai: "porque é a "senhora" não apareceu a professores universitários, ou pelo menos numa grande cidade? Lá também há árvores".
Quanto ao povo ser egoísta, não consigo estar de acordo. Eu vivi,nos anos 60, numa terra perto da terra do Sérgio e nunca encontrei gente melhor e mais generosa. O problema está na manipulação (e mais coisas terminadas em ão)de que as pessoas são vítimas. Sinceramente, é o que me parece.
Olá, amigas!
Neste caso, estou de acordo com a Campaniça. Embora perceba alguma irritação da GR... mas é no povo que acreditamos, é no povo, com o povo e só com o povo (que somos) que podemos avançar para uma sociedade mais humana.
Apropósito, Campanhiça, já foste ver a estóriazinha (deliciosa para mim...) de Vale de Vargo que contei no blog do cordel?
Já li a tua estória e já fiz o meu comentário. Mas faltou-me dizer que te agradeço a capacidade que tens em entender e captar o essencial, para o poderes transmitir. Nos anos da clandestinidade,depois de sair de Vale de Vargo, se, por acaso,encontrava alguém na rua falando com aquele acento cerrado, a emoção era tanta que tremia como varas verdes. O que sentia era demasiado profundo, sobretudo para uma criança de nove ou dez anos de idade. E parecia que tinha as pernas feitas de trapo.
Há sempre alguém que resiste...há sempre alguém que diz: NÂO!
SEMPRE!
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