Esta manhã, ando para aqui às voltas com um texto sobre a crise (se é que há crise...). Respondo assim a um convite/desafio que muito me agradou. Em 2.500 caracteres!
Comecei a ir por um lado, dei uma volta por outro, juntei os dois. E, claro, os caracteres dispararam disparatados. A experiência já me alertara para o que iria confirmar. Aliás, ao dar essas voltas, preparara-me para ter de escolher um dos caminhos. O outro, o rejeitado, era este:
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«Em tempos, há 30/40 anos, com precipitação por se confundirem desejos com realidades e dinâmicas, anunciou-se eminente a crise geral do capitalismo.
Então a onça de ouro saltava da cotação fixa de 35 dólares e estes deixavam de ser convertíveis, o preço do petróleo amarinhava e a evolução e o controlo da sua oferta exigiam que se encontrassem imediatas alternativas energéticas. E havia um “mundo socialista”!
Hoje, depois de ter mostrado ter mais fôlegos que os gatos, o capitalismo confronta o ouro a aproximar-se dos 1000 dólares, a financeirização absurda, demencial, enche o circuito monetário-especulativo como um balão que testa a resistência dos materiais e provoca bolhas que lá vão adiando (para) maiores problemas, o petróleo ultrapassa a barreira, até psicológica, dos 100 dólares/barril, e exige-se que se encontrem... imediatas alternativas energéticas. Tudo isto em dita globalização, e com reflexos de diferentes graus de gravidade local. Como em Portugal.»
Então a onça de ouro saltava da cotação fixa de 35 dólares e estes deixavam de ser convertíveis, o preço do petróleo amarinhava e a evolução e o controlo da sua oferta exigiam que se encontrassem imediatas alternativas energéticas. E havia um “mundo socialista”!
Hoje, depois de ter mostrado ter mais fôlegos que os gatos, o capitalismo confronta o ouro a aproximar-se dos 1000 dólares, a financeirização absurda, demencial, enche o circuito monetário-especulativo como um balão que testa a resistência dos materiais e provoca bolhas que lá vão adiando (para) maiores problemas, o petróleo ultrapassa a barreira, até psicológica, dos 100 dólares/barril, e exige-se que se encontrem... imediatas alternativas energéticas. Tudo isto em dita globalização, e com reflexos de diferentes graus de gravidade local. Como em Portugal.»
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Fica aqui. Mas fazia tão bem a "ponte" para dar a outra volta... Paciência!
4 comentários:
O resto vem amanhã, não é?
Espero que sim porque estou muito interessada na continuação.
Mas a ponte está feita, falta o texto... amanhã?
Não. O texto não vem amanhã. O texto sairá onde me pediram os 2500 caracteres...
Depois digo onde e quando.
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