sábado, janeiro 19, 2008

A ditadura dos caracteres e a tortura correlativa

É pá, faz lá um texto sobre essa coisa... mas não passes dos 12.000 caracteres.
Ou então... vinha convidá-lo para escrever uma crónica sobre isso... máximo 2.500 caracteres!

E um fulano põe-se à escrita (até gosta).
Faz o diagnóstico, avança para os tratamentos. Numa primeira revisão não lhe parece mal.
Manda o computador dizer quantos caracteres conta... e começam os sarilhos.
O tratamento daquela "coisa" não cabe nos tais 12 mil caracteres, nem lá perto... A "crónica sobre isso" transborda para os 3 mil caracteres... e tal.
Começa a tortura correlativa porque os caracteres são ditados e ditadores.
Corta daqui, tira aquilo, amputa acolá. Que (am)puta de tarefa!
Chega ao 11.999 e aos 2.498 caracteres. Estafado.
.
E o resto? Para o lixo?
Nã, senhora. Nem tudo. Vou aproveitar alguns dos pedaços aproveitáveis para aqui.

5 comentários:

Anónimo disse...

Excelente ideia! Cá fico â espera.

Justine disse...

Os anos de prática vão ajudando, não é?

Maria disse...

É muito complicado escrever com limitações de caracteres (já nem falo nas outras....). Tive uma certa experiência desse trabalho (tarefa) e sei do que falas.....
Mas a idéia de te ler, um dia destes, os tais 13 mil ou 20 mil ou 50 mil que sejam caracteres não me desagrada em absoluto. Diria mesmo que vai ser um prazer. Nem importa o tema....

samuel disse...

É muito bom que te sobrem os caracteres, companheiro. Mas neste lugar não é de estranhar...
Os tipos com falta de caracteres têm "assento", mas noutras paragens.

Sérgio Ribeiro disse...

Estes comentários são muito estimulantes. Como (quase) sempre (acho excelente, Samuel, esse teu "jogo" com o duplo significado de uma mesma palavra!).
Obrigado a todas/os que tantos são. Pela qualidade e pontaria...
E vou partir para o cumprimento do que pode ser considerado como uma promessa. Pelo menos a mim mesmo.
Abreijos