Ao ler o expresso de ontem, tropecei, entre outras coisas, numa referência aos "menezistas, mendistas, cavaquistas e barrosistas" (pág.8), a propósito de um almoço destes últimos, ao que parece acossados por uma vaga de blairistas para a "europa" e a prevenir regressos à pátria deles.
O que me fez recuperar uns apontamentos que estavam algures no caderninho das notas (algumas falsas e, por isso, fora de circulação):
01.12.07 – “Eles” há os santanistas, os mendistas, os guterristas, os sampaistas, os sócretinos (perdão, sótrocatintas, perdão, perdão, socratinos), os pauloportistas, os monteiristas, os ribeiristas.
E nós? Não temos nada a dar para este peditório? Não me parece. Não há unanimistas e jeronimistas, como não houve carvalhistas, nem mesmo, veja-se lá, cunhalistas.
29.12.07 – (a acrescentar à nota de 01.12) “Eles” já sofreram (e muitos não se curaram) de carneirismo, de soarismo, de amaralismo, de vitorconstantismo, de ferrismo... e etc., até esta vaga de porreirismo, pá!
E nós?, sofremos de jeronimismo cá por casa? Não! Cá por casa – e refiro-me às últimas duas décadas... que temos muitas de vida! – só sofremos de uns surtos gripais, passageiros. De vitalismo, de zitismo, de mourismo (em mais que uma versão), de amaralismo, de britismo, de figueirismo, de mesquitismo (este surto foi muito recente e ainda há por aí umas febrezitas pelo Ribatejo).
Mas estamos de boa saúde, apesar de uns vírus mais resistentes ao marxismo-leninismo!
O que me fez recuperar uns apontamentos que estavam algures no caderninho das notas (algumas falsas e, por isso, fora de circulação):
01.12.07 – “Eles” há os santanistas, os mendistas, os guterristas, os sampaistas, os sócretinos (perdão, sótrocatintas, perdão, perdão, socratinos), os pauloportistas, os monteiristas, os ribeiristas.
E nós? Não temos nada a dar para este peditório? Não me parece. Não há unanimistas e jeronimistas, como não houve carvalhistas, nem mesmo, veja-se lá, cunhalistas.
29.12.07 – (a acrescentar à nota de 01.12) “Eles” já sofreram (e muitos não se curaram) de carneirismo, de soarismo, de amaralismo, de vitorconstantismo, de ferrismo... e etc., até esta vaga de porreirismo, pá!
E nós?, sofremos de jeronimismo cá por casa? Não! Cá por casa – e refiro-me às últimas duas décadas... que temos muitas de vida! – só sofremos de uns surtos gripais, passageiros. De vitalismo, de zitismo, de mourismo (em mais que uma versão), de amaralismo, de britismo, de figueirismo, de mesquitismo (este surto foi muito recente e ainda há por aí umas febrezitas pelo Ribatejo).
Mas estamos de boa saúde, apesar de uns vírus mais resistentes ao marxismo-leninismo!
6 comentários:
Esta gente não quer reconhecer a superioridade do PCP enquanto partido (não falo de ideologia mas da organização) mas ela é tão evidente. No PCP só há dois ismos o MARXISMO-LENINISMO
Estes ismos (que o Crixus refere) com uma boa (re)leitura, tornam-nos mais fortes!
Os ismos deles são muitos e irreversíveis, são vírus! Daqui a algum tempo já ninguém se lembra deles.
GR
Bem-vindo, crixus, a esta casa.
Fui logo retribuir a visita e gostei.
Mas... sabes? A nossa superioridade, por mais que ridicularizem, é outra: é moral! Porque, como Partido, não somos nem superiores nem inferiores... somos outro, de outra classe!
Olá, GR, saudades/ções.
O texto está porreiro, pá!! Ahahah :)
Pois é. Aqueles gajos estragam tudo.
Até as expressões de amizade, de companheirismo, do que é bom. São uns predadores... até da linguística (disse bem?).
Até da porreira expressão porreiro, pá!
Mas... está porreiro, pá! Obrigadinho, pá!
Esses «surtos gripais passageiros» hoje são «socratistas», «menezistas» e o mais que se verá.
É bom sermos como somos, não é?
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