Sempre, sempre na memória, por vezes gritando tão alto que cala todas as outras vozes:
(Nuit et brouillard,
de Jean Ferrat
... On me dit à present que ces mots n'ont plus de cours
Qu'il vaut mièux ne chanter que des chansons d'amour...)
.
Isso nos dizem,
.
que depois de moderados os excessos revolucionários e das cartas ao FMI. que depois da Europa connosco e da entrada para a então CEE, que depois da moeda única e do controlo da inflação, que depois do défice controlado e fim do despesismo, que depois de se deixar de fumar e de se controlar o terrorismo, que depois das Afganislónias que já foram e continuam, dos Irãosiraques que estão a ser e continuarão, que depois de se porem na ordem os Fideis e os Chávez (e o PCP, claro), que depois de fazer da China e de tudo o resto um mercado mundial, que depois do tratado e de subir as taxas de juro porque a inflação é que não, que depois das reformas (indispensáveis, indispensáveis) na saúde e na educação e nas funções públicas, que depois de ficar tudo (mas tudo!) porreiro, pá!(*).
.
que depois destes sacrifícios (e daqueles e daqueloutros), que depois destas necessárias restrições aos direitos de trabalhadores e às liberdades de (quase) todos, que depois (ah! depois...), depois é que será! Aguentem que vão ver...
.
_____________________________________________.
(*) Como disseram, anteontem, Kissinger ao Pinochet e Reagan ao Gorbatchov e, hoje, Sarkosy a Blair, traduzindo, nas respectivas línguas, o que disse, há dias, Sócrates a Barroso (ou foi o Barroso ao Sócrates?), e anteontem e ontem terão dito o Soares ao Sá Carneiro, o Cavaco ao Guterres, o Paulo Portas ao Santana Lopes.
(Nuit et brouillard,
de Jean Ferrat
... On me dit à present que ces mots n'ont plus de cours
Qu'il vaut mièux ne chanter que des chansons d'amour...)
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Isso nos dizem,
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que depois de moderados os excessos revolucionários e das cartas ao FMI. que depois da Europa connosco e da entrada para a então CEE, que depois da moeda única e do controlo da inflação, que depois do défice controlado e fim do despesismo, que depois de se deixar de fumar e de se controlar o terrorismo, que depois das Afganislónias que já foram e continuam, dos Irãosiraques que estão a ser e continuarão, que depois de se porem na ordem os Fideis e os Chávez (e o PCP, claro), que depois de fazer da China e de tudo o resto um mercado mundial, que depois do tratado e de subir as taxas de juro porque a inflação é que não, que depois das reformas (indispensáveis, indispensáveis) na saúde e na educação e nas funções públicas, que depois de ficar tudo (mas tudo!) porreiro, pá!(*).
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que depois destes sacrifícios (e daqueles e daqueloutros), que depois destas necessárias restrições aos direitos de trabalhadores e às liberdades de (quase) todos, que depois (ah! depois...), depois é que será! Aguentem que vão ver...
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(*) Como disseram, anteontem, Kissinger ao Pinochet e Reagan ao Gorbatchov e, hoje, Sarkosy a Blair, traduzindo, nas respectivas línguas, o que disse, há dias, Sócrates a Barroso (ou foi o Barroso ao Sócrates?), e anteontem e ontem terão dito o Soares ao Sá Carneiro, o Cavaco ao Guterres, o Paulo Portas ao Santana Lopes.
6 comentários:
Mas «chegará o dia das surpresas»...
Excelente post. Um abraço.
Mas não podemos esperar por ele. Temos de o fazer chegar!
"Quem espera acontecer não faz a hora..."
Ou: quem espera NUNCA alcança...
Depois de tudo isso…
A destruição é já irreparável.
Temos que andar rápido, pois…
“Devagar, ao não se vai longe!”
GR
De novo e sempre a bela canção do Geraldo Vandré,"Vem, vamos embora, que esperar não é saber, quem sabe faz a hora, não espera acontecer"
Vamos então, todos, fazer a hora
Embora tenha chegado agora também canto cm a Justine.....
... arrepiada, mas canto....
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