Fazem de nós uma caricatura
e atacam-nos pela caricatura que de nós fizeram[1];
Inventam umas “matanças da Páscoa”
e põem, com a violência das armas, a contra-revolução na rua[2];
Incendeiam Reichstags[3]
e prendem-nos e julgam-nos e condenam-nos como incendiários e assassinam-nos;
Formam, alimentam, financiam terroristas para nos destruírem
e, depois, justificam guerras com o ataque ao terrorismo;
Mandam aviões (ou consentem que vão) contra torres
e promovem a histeria da segurança que faz tábua rasa de direitos e de liberdades;
Tem a boca cheia da defesa dos direitos humanos
e, com os dentes todos, mordem e rilham e chacinam os humanos a quem retiraram os direitos;
Criam factos, forjam notícias, ficcionam mentiras
e repetem tudo até que todos julguem os factos reais, as notícias relatos, as mentiras verdades.
E mais, muito mais (o Chile, a Indonésia, Iroshima, os Rosenberg, o maccarthismo, o Iraque, a guerra colonial... sei lá que mais)!
“Eles”, “eles”, “eles” e quem os serve, e quem lhes serve de eco, e quem os segue, e quem os apoia, e quem encolhe os ombros, e quem acha que somos uns chatos por denunciarmos, por lutarmos, por sermos.
[1] - disse Lenine (mais ou menos e não em português!...)
[2] - 11 de Março de 1975, em Portugal
[3] - Parlamento alemão, incendiado por um comando hitleriano em Setembro de 1933
e atacam-nos pela caricatura que de nós fizeram[1];
Inventam umas “matanças da Páscoa”
e põem, com a violência das armas, a contra-revolução na rua[2];
Incendeiam Reichstags[3]
e prendem-nos e julgam-nos e condenam-nos como incendiários e assassinam-nos;
Formam, alimentam, financiam terroristas para nos destruírem
e, depois, justificam guerras com o ataque ao terrorismo;
Mandam aviões (ou consentem que vão) contra torres
e promovem a histeria da segurança que faz tábua rasa de direitos e de liberdades;
Tem a boca cheia da defesa dos direitos humanos
e, com os dentes todos, mordem e rilham e chacinam os humanos a quem retiraram os direitos;
Criam factos, forjam notícias, ficcionam mentiras
e repetem tudo até que todos julguem os factos reais, as notícias relatos, as mentiras verdades.
E mais, muito mais (o Chile, a Indonésia, Iroshima, os Rosenberg, o maccarthismo, o Iraque, a guerra colonial... sei lá que mais)!
“Eles”, “eles”, “eles” e quem os serve, e quem lhes serve de eco, e quem os segue, e quem os apoia, e quem encolhe os ombros, e quem acha que somos uns chatos por denunciarmos, por lutarmos, por sermos.
[1] - disse Lenine (mais ou menos e não em português!...)
[2] - 11 de Março de 1975, em Portugal
[3] - Parlamento alemão, incendiado por um comando hitleriano em Setembro de 1933
10 comentários:
Creio que com este texto fizeste um retrato exemplar da moral vigente no Império dos Bárbaros, que é este nosso mundo globalizado.
Os amanhãs
sem memórias
não têm futuro
Excelente post para (re)pensarmos. tudo.
Excelente texto!
Um retrato fiel dos amargos dias, destes nossos cruéis dias.
GR
Um extraordinário texto de combate, vale a pena registar e não esquecer.
Excelente: está aí o essencial do tempo que vivemos - e ao qual resistimos (e resistiremos) sempre.
Portanto, será seguro afirmar que "algo" te anda a arruinar a boa disposição, amigo. :)
Belo texto! Curto e bem afiado.
Abraço.
A todos os "comentadores" agradeço... porque, com os vossos comentários me/nos ajudam.
E me/nos ajudam a dizer ao amigo Samuel... Ah! pois anda algo, ah! pois andam alguns a arruinar a nossa boa disposição. Ah! pois andam... mas nem isso conseguem porque também é preciso boa disposição para a luta. E um fulano cerra os dentes, aperta as mãos e... sorri e ri e dá abraços e conta anedotas e escreve e canta!
(até para confirmarmos que também falamos de flores e que também cantamos amores)
saúdo o texto militante
Cá estamos! Exactamente como dizes...
Abraço.
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