Em Peniche nos encontrámos.
Nós e com a História que é nossa.
Porque vivida por nós.
Pelo Manel Pedro, pelo Zé (deixem-me dizer também por mim, que por Aljubes e Caxias passei…).
Porque vivida por quem antes de nós.
Pelo Álvaro, pelos do Tarrafal tão nossos.
Porque vivida pelos de hoje e pelos de amanhã.
Porque vivida pelo João (que tinha feito anos na véspera do Cravo de Abril, e tudo organizou) e pela Joana (se alguma não estava, alguma podia ter estado), e pela Mercedes e pela Mariana, que tudo viram, em todos os lugares nos acompanharam, e não esquecerão… se nós continuarmos a lembrar.
Por aqui se entrava
O "redondo" e "segredo"
Quantas gerações a ouvirem o Samuel?!
15 comentários:
quanta emoção ouvir o Manuel Pedro e o Zé Casanova falar na primeira pessoa onde a simplicidade e humildade como nos contaram as suas passagens pelas prisões do fascismo e a força e confiança que nos deram só pode ser um voto no futuro pelo qual lutamos.
até dia 18
um abraço amigo
"Foi bonita a festa, pá, fiquei contente..."
«E inda guardo, renitente
Um lindo cravo para mim»
Foi um convívio muito bonito.
A 1ª parte com grandes emoções, a 2ª de belas recordações.
Gostei muito de ouvir o camarada Manuel Pedro e Zé Casanova, gostei muito de te ver junto deles, Sérgio. Três Resistentes, grandes exemplos de vida e de luta.
Lembrei-me dos convívios cheios de alegria e amizade, nem o Canto Livre faltou.
O Samuel cantou maravilhosamente bem, como sempre o fez/faz.
Viva Abril!
GR
Belíssimo post este, Sérgio, tão carregado de confiança, de determinação, de poesia, de luta: de futuro.
Abraço grande.
Vim com a alma cheia. um convívio destes dá-nos força quando a luta se torna mais difícil. avante.
Foi vingança, Sérgio?
Num dos teus primeiros comentários no meu blogue disseste:
"Chorei, como agora me fizeste chorar. Com a certeza de que o povo unido pode ser esmagado mas nunca será vencido porque sempre se renova a luta e a esperança."
Depois deste post já vi que ficámos empatados.
Foi vingança, certamente.
Foi um dia muito especial, carregado de emoções.
Ouvir o Zé Casanova e o Manuel Pedro faz-nos renovar a nossa própria esperança.
Beijinhos.
Sousa
Pois lá estaremos, menos de uma semana depois, para continuar o abraço;
Justine
É pá! está a ser tão bonita a "nossa" festa...
GR
Cravos que tu levaste, com um dos teus gestoas tão lindos... e habituais;
Fernando Samuel
Tudo se diz nesse "a luta continua", a que gosto de acresentar, talvez dispensável. redundante, contínua;
Antuã
Agora que sei quem és, encontrar-te é sempre uma grande alegria e um enorme estímulo;
Sal
Olha que tenho dúvidas se estaremos empatados... cá por mim, para ser rigoroso, diria que o resultado está equilibrado!
Abraços apertados para todos
Uma reportagem assim é de fazer "desesperar" quem não sabe o que foi estar lá...
Eu estive. Há dias assim... muito bonitos e com gente cheia de sol.
Abraço
Dei-me ao "trabalho" de contar as "gerações".
1. a do Manel Pedro
2. a do Samuel
4. a da Guida e do Alex
5. a da Sal e do Carlos
6. a do António Sérgio
7. a da Mercedes
Que bela amostragem
Obrigado por terem feito desse dia um dia especial.
Abraço
Tu é que fizeste o dia assim!
Obrigados estamos nós.
Aproveito para pedir desculpa à Ana e para a meter na sub-geração entre a da Sal/Carlos e a do António Sérgio.
Aliás, em rigor (se rigor há), gerações à escala dos 20 anos de estratitificação, nessa fotografia, em 9 companheiros, teríamos só (!!!) 4 gerações e quase paridade (5 homens, 1 a cantar e 4 mulheres).
Isto é para a estatística.
Sete gerações!
Neste convívio tão fraterno, simpático e agradável a idade ficou diluída nos diálogos nos sorrisos e na música.
Um dia para recordar e repetir.
Obrigada pelas tuas palavras,
GR
bem gostava de ter estado presente...
Meu caríssimo Pedras contra Canhões, mas é que nos fizeste mesmo falta. Eu sei-o, eu senti essa falta.
Os teus blogs, sendo um pouco de "um outro mundo", também são deste que é de todos nós, e de que tu és um dos melhores. Com pedras contra canhões.
Um grande abraço, amigo e camarada.
E como foi bom estarmos....
... e como foi bom ver os olhos de quem já conhecíamos a escrita...
Dois abraços
(e tanto para ler....)
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