sexta-feira, maio 08, 2009

Tornando informação acessível

Não é nada agradável ver a minha cara nas páginas da blogosfera acompanhada do epíteto mediocridade e ler chamarem ovelha a quem procurou, primeiro serenamente, depois em crescendo de irritação, rebater o que teria levado um cavalheiro a assim me/nos tratar.
E, se resolvera não voltar ao assunto e desconhecer o fulano e suas elucubrações e insultos, ao desconhecimento junto desprezo… mas… mas o incidente, prolongado até à náusea, levou-me a fazer contas, com base na única fonte e na única abordagem possíveis.
Embora quando se atira barro (ou matéria semelhante) à parede algo lá possa ficar agarrado, não o faço para “me limpar”. Faço-o para tornar acessível informação, com rigor e sem intenção de auto-avaliação. Com toda a objectividade, deixo, neste quadro, os dados desta legislatura até 11 de Janeiro de 2005, data em que saí do Parlamento Europeu, relativos aos deputados portugueses, com duas notas prévias, sem comentários e apenas duas observações.

  • Notas prévias
  1. a única fonte credível são os números insertos nos documentos do Parlamento Europeu;
  2. a única abordagem possível é quantitativa – por pouco que valha –, pois não é aceitável comparar um relatório com uma pergunta, uma intervenção com uma assinatura numa proposta de resolução, e menos ainda que se avalie o trabalho dos deputados pelas intenções ou resultados que teve, tantas vezes diferentes ou até antagónicas.

6 comentários:

Maria disse...

Sérgio

Tudo isto está mais que claro.
Parece-me a mim que nem deves dar mais qualquer resposta seja ao que for sobre este tema.
Já chega de chateação...

Um dia destes dou-te um abraço apertado.
Por agora ficam
Abreijos

Sérgio Ribeiro disse...

Maria - o abraço cá chegou, soube bem, e aproxima-se outro... a sério. O que queria que ficasse muito claro é que não estou a dar respostas a ninguém. Estou a informar quem quiser ser informado sobre tema a que não se pode fugir... até porque nos metemos nele. Mas façamo-lo, nós, com rigor!
Aliás, o fulano é mesmo para dar ao desprezo. Passei por lá ontem, e tem umas coisas sobre os "nossos santos" (Catarina Eufémia, Dias Coelho) e umas outras sobre o regresso do Álvaro absolutamente de vómito por muito bom estomago que se tenha. Para mim, está absolutamente arrumado.
O que me espanta é que gente aparentemente de boa-fé vá lá comentar e se mostre indignada com algumas reacções nossas... ignorando que são reacções a coisas que não são opiniões, insisto: que não são opiniões ou direito de expressão, mas provocações baixas, inaceitáveis. Isto anda bonito, anda!
Abreijos inté

Anónimo disse...

Sérgio, amigo e camarada, não dês importância a quem faz da provocação e da calúnia a sua intervenção política. Não é por acaso que há quem desconfie tanto de quem se entrega a tomar partido. São os efeitos da (des)informação e de que a controla (estou a lembrar-me da intervenção do Lénine sobre a liberdade de imprensa nos primeiros dias da Revolução de Outubro).
Também não é por acaso que decidimos tomar Partido!
Abraço!
Ricardo

Sérgio Ribeiro disse...

Ricardo - não dou importância... ou seja, é desagradável mas não mais. Eles, fulanos como este que visitaste e tão mal te tratou quando foste comedido e correctíssimo, apenas me estimulam, passado o incómodo desagradável!
E, estimulado, faço trabalho para informar outros em quem eles lançam a semente-caricatura do que somos e como somos, e vão dando o adubo orgânico, que é aquilo que são, para que a semente germine.
Assim se constroem os preconceitos, assim se alimenta a imagem-caricatura de nós, que se agarra a quem nosso poderia ser.

Abraço e bom trabalho... que a luta é dura!

Justine disse...

A campanha eleitoral, em todo o seu esplendor de falta de ética! Fica a tua clara explicação, a denunciar a calúnia torpe.

samuel disse...

Copiando o grande Ary (também candidato a santo), "Gentinha"!!!

Abraço, até já...