Preparo-me, psicologicamente…, para ir participar numa “tertúlia” (gosto do nome) sobre o livro “o rapaz do pijama às riscas” (leram?), de John Boyne, e, inevitavelmente, sobre o filme nele baseado, de Mark Herman, com igual nome em português (viram?).
Ao que me disseram, a conversa deverá encaminhar-se, se encaminhada for, para a questão dos direitos humanos. Cá por mim, não tenho nada contra. Antes pelo contrário...
Digo até que, se tiver engenho e arte, ajudarei a que, a partir do livro e do filme, se fale de direitos humanos, das declarações sobre direitos do homem/humanos que têm sido feitas (e porquê nessas datas) – em 1789, 1848, 1917, 1919, 1944 e 1948. E mais direi que não se podem confinar os direitos humanos a direitos políticos, que direitos humanos são… mas não só porque também o são os direitos sociais – ao trabalho, à saúde, à educação.
Bom… não levo guião, vou disponível para o que vier à baila-conversa, mas quero ver se consigo sublinhar quanto me parece significativo que sobre a violência bárbara do nazi-fascismo, da 2ª guerra mundial exista um livro como o que escreveu um irlandês que nasceu em 1971, isto é, 23 anos depois da guerra ter acabado, e que o filme tenha sido feito por um inglês que nasceu quase 10 anos depois do fim da guerra.
A esta distância, para uns tão longe, para outros – como eu – tão próxima porque viveu a guerra e o seu fim, este facto parece-me interessante para "tertuliar".
Ao que me disseram, a conversa deverá encaminhar-se, se encaminhada for, para a questão dos direitos humanos. Cá por mim, não tenho nada contra. Antes pelo contrário...
Digo até que, se tiver engenho e arte, ajudarei a que, a partir do livro e do filme, se fale de direitos humanos, das declarações sobre direitos do homem/humanos que têm sido feitas (e porquê nessas datas) – em 1789, 1848, 1917, 1919, 1944 e 1948. E mais direi que não se podem confinar os direitos humanos a direitos políticos, que direitos humanos são… mas não só porque também o são os direitos sociais – ao trabalho, à saúde, à educação.
Bom… não levo guião, vou disponível para o que vier à baila-conversa, mas quero ver se consigo sublinhar quanto me parece significativo que sobre a violência bárbara do nazi-fascismo, da 2ª guerra mundial exista um livro como o que escreveu um irlandês que nasceu em 1971, isto é, 23 anos depois da guerra ter acabado, e que o filme tenha sido feito por um inglês que nasceu quase 10 anos depois do fim da guerra.
A esta distância, para uns tão longe, para outros – como eu – tão próxima porque viveu a guerra e o seu fim, este facto parece-me interessante para "tertuliar".
Da guerra de 1914-18. e de situações e períodos anteriores, só pode, hoje, escrever livros e fazer filmes quem nasceu depois delas (que me perdoe algum escritor ou cineasta tipo Manoel de Oliveira…), e quase impossível será encontrar quem as tenha vivido, mas da guerra de 1939-45, quem nasceu muito depois dela (ou não...) e pode ser discutida com quem a viveu, com quem tem testemunhos vivos a dar porque, se não vestiu pijamas às riscas, outros vestiu. E, quando fala de direitos humanos, sabe bem o que é a ausência de direitos. A ausência de liberdade, de democracia, e o mau uso destas.
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Deixo esta mensagem para ser publicada quando estiver a… actuar. É outra experiência engraçada!
6 comentários:
Depois conta como foi. Fico cheia de pena de não assistir (e participar)
Olá Sérgio,
Já está disponível, o novo artigo sobre o Vereador do PSD, Paulo Edson Cunha e a sua "ideia visionária". Podem ler tudo no blogue, O Flamingo.
Tenho dito.
Não li o livro nem vi o filme, mas gostava muito de poder assistir á tertúlia até porque quase adivinho a história que eles que eles contam .
Um beijo.
Não li, nem vi o filme. Se o viste...amanhã vou ver se o vejo.
O tema que irás fazer é muito interessante e actual. Tantas histórias terás para contar na primeira pessoa, sobre outros “pijamas”.
Depois conta-nos como decorreu.
Vai ser uma tertúlia inesquecível.
Bjs,
GR
As tertúlias deviam regressar em força! Regulares... como um hábito bom...
Abraço.
Excelentes motes para umas boas horas a falar da falta de direitos humanos!!
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