A imagem é da mais completa desorientação. As informações são desencontradas, se é que não são aos encontrões.
Merkel & Sarkosy isto, os 17 aquilo (ou serão os 27?), as "agências de rating" aqueloutro, os presidentes (do Eurogrupo, do Parlamento Europeu, da Comissão, e outros) mais isto e mais aquilo, e por aí fora, incluindo o mais que é dito vindo do outro lado do Atlântico e na Grande Ilha que fica no meio do caminho.
O euro chega ao Natal? E que euro? E com quantos?
E nós por cá? Também, claro. Como é natural. Com o Jardim a dar-nos o bailinho habitual com a sua postura apalhaçada, mas agora com questões (e ameaças) muito sérias. Com a chamada "concertação social" em completo desconserto (ou desconcerto). Com muita coisa a mexer.
A ideia que se tem é mesmo de desorientação. Mas será?
Surpresa? Imprevisibilidade?
Se se fizer a interpretação da História com a ajuda do sr. Karl Marx tudo parecerá de outro modo. E foi.
E foi previsto e prevenido. Agora, há que lutar para minorar as consequências (conjunturais...) sobre os explorados e ofendidos. Mas nunca perdendo de vista que o que parece desorientação é o resultado das dinâmicas da História. Que não chegou ao fim com o capitalismo. E que os estertores são sempre difíceis, demorados e provocam o que aparenta desorientação.
1 comentário:
Foi tudo previsto e prevenido,por quem tem outro ponto de vista sobre
a interpretaçao da economia.Tenho muito medo do que poderá surgir de toda esta "desorientaçao".
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