À espera de G... aspar

Hoje é o dia de Gaspar nos vir dizer porquês. Os porquês do que Passos Coelho anunciou, os porquês da avaliação troikulenta.

Tudo isto é uma (má) encenação, com (maus) actores interpretando um (estratégico) texto de pesadelo em vários actos e muitas facécias.

Dourando pilulas, embrulhando em papeis coloridos o fel enrebuçado, reforçando excipientes açucarados para o óleo de figado de bacalhau, encanando a perna da rã.
Esticando a corda da luta de classes,

Hoje é o dia de Gaspar, embora o "dia de reis" venha longe. Mas este Gaspar, que já esteve em estado de graça com o seu estilo tão peculiar e desgracioso e que já foi uma espécie de Godot por que alguns muito esperavam, começa a estar no vértice da desgraça. E não escapará ao vórtice.