Nesta manhã de um dia de protesto nacional, a que nos juntamos (ou melhor: a que se juntam tantos que parecem estar a descobrir o já há tanto previsto, prevenido e tão significativamente - e esquecido ou
desvalorizadamente - protestado em enormes manifestações organizadas por quem luta sempre), reproduz-se "post" colocado esta madrugada com dois excertos de carta de Álvaro Cunhal no "blog" 2013 - centenário de Álvaro Cunhal (acunhal.blogspot.pt):
Dois excertos...
Dois excertos de uma carta de Álvaro Cunhal, de 7 de Dezembro de 1938, que consultei por outras razões que não as deste blog... nem as deste dia:
- «Diz o camarada que saíu da sua "tragédia íntima" - que, mais ou menos intensa, é a de todos os intelectuais sinceros que se esforçam por se fundirem com as massas anónimas - "sem pátria, sem classe e sem preconceitos... mesmo intelectuais".»
- «Quem não tenha classe não pode compreender a luta de classes. Quem não tenha classe não pode com exatidão definir os símbolos das classes antagónicas.»
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Derrubar o governo?
Decerto que sim!
Lá estaremos... mas para que haja outro rumo, outra política, não outro governo que, em alternância, com outras cores e caras, continue a mesma política, escondendo responsabilidades e cumplicidades atrás de cortinas de oposição verbal e de propostas para manifestações verem e ouvirem.
1 comentário:
Lá estaremos para exigir uma política alternativa consciente e organizada e não para reivindicar uma simples mudança de governo que não abdique dos seus princípios de classe dominadora e exploradora.
Um beijo.
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