quinta-feira, março 31, 2016
quarta-feira, março 30, 2016
Brasil (em Lisboa)
de ABRIL DE NOVO-magazine:
Conspiradores pelo golpe são recebidos com protesto em Lisboa
Manifestantes protestaram nesta terça-feira (29), em Lisboa, na chegada dos participantes do seminário organizado pelo ministro do STF, Gilmar Mendes, que defendem o golpe no Brasil.
“Não vai ter golpe” e “não passarão” eram as palavras de ordem gritadas pelos manifestantes em frente à Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa — capital portuguesa.
No vídeo, dá-se para ver claramente a chegada do senador José Serra (PSDB-SP) e dos ministros Dias Tóffoli e Gilmar Mendes.
Dentre os golpistas que confirmaram presença no evento de Gilmar Mendes estão o presidente do TCU, Aroldo Cedraz, e o presidente da FIESP, Paulo Skaf.
As imagens são de Filipe Ferreira.
* corrigindo o erro na data
Muito a propósito
A saltitar de papeis em papeis, tropecei neste recorte do DN de há quase 20 anos, que reproduzi em páginas que vou arrumando em quase-diários... e diariamente desarrumando:
«(...)
&-----&-----&
E,
já que estou numa de “scanear”, vai este “scaneio” de um recorte em que tropecei,
muito a propósito da onda BCE (e não só) de espanholização da banca nacional
(?), numa estratégia subversiva de concentração e controlo “europeu” do capitalismo
financeiro-bancário.
&-----&-----&
Como
eu era há 20 anos… e (aparec)ia nos jornais!
(...)»
terça-feira, março 29, 2016
E se DILMA?
Recebido - aqui, na "redacção" - e transcrito:
«
«
1- E
se Dilma tivesse 22 processos por corrupção, como Eduardo Cunha (PMDB) (1)?
2- E
se Dilma tivesse 18 processos por corrupção, como José Serra (PSDB)?
3- E
se Dilma colocasse sob sigilo, por 25 anos, as contabilidades da Petrobras,
Banco do Brasil e BNDES, como Geraldo Alckmin (PSDB) colocou as do Sistema
Ferroviário paulista, das Sabesp e da Polícia Militar, após se iniciarem investigações
da Polícia Federal, apontando desvios de muitos milhões?
4- E
se Dilma tivesse comprado um apartamento no bairro mais nobre de Paris e,
dividindo-se o valor do imóvel pelos seus rendimentos, se constatasse que ela
teria que ter presidido este país por quase trezentos anos para tê-lo comprado,
caso de FHC (PSDB) (2)?
5- E
se a filha da Dilma tivesse tido um único emprego, de assessora da mãe, e a
revista Forbes a colocasse como detentora de um das maiores fortunas
brasileiras, como no caso do Serra (PSDB) (3) e sua filhinha?
6- E
se Dilma tivesse dado dois Habeas Corpus, em menos de 48 horas, a um banqueiro
que lesou o sistema financeiro nacional, para que ele fugisse do país; desse um
Habeas Corpus a um médico que dopava a suas clientes e as estuprava (foram 37
as acusadoras), para que ele fugisse para o Líbano; se fizesse uso sistemático
de aviões do senador cassado, por corrupção, Demóstenes Torres (Dem) (4); se
tivesse votado contra a Lei da Ficha Limpa por entender que tornar inelegível
um ladrão é uma “atitude nazi-fascista” (sic), tendo a família envolvida em
grilagem de terras indígenas (5), como Gilmar Mendes (Ministro do STF) (6)?
7- E
se Dilma tivesse sido denunciada seis vezes, por seis delatores diferentes, na
operação Lava Jato, e fossem encontradas quatro contas suas, secretas, na
Suíça, alimentadas por 23 outras contas, em paraísos fiscais, e o dinheiro
tivesse sido bloqueado pelo Ministério público suíço, por entendê-lo fruto de
fonte escusa, e tivesse mandado toda a documentação para o Brasil, com a
assinatura dela, como aconteceu com Eduardo Cunha (PMDB) (6)?
8- E
se Dilma tivesse vendido uma estatal (7), avaliada em mais de 100 bilhões, por
apenas 3,6 bilhões, como FHC (PSDB) fez com a Cia Vale do Rio Doce?
9- E
se Dilma tivesse construído dois aeroportos, com dinheiro público, em fazendas
da família, como fez Aécio Neves (PSDB)?
10- E
se Dilma tivesse sido manchete de capa no New York Times, por suspeição de
narcotráfico internacional, gerando diversas reportagens na televisão norte
americana e agentes do DEA (Departamento Anti Drogas dos EUA) tivessem vindo ao
Brasil para investigá-la e um helicóptero com quase meia tonelada de pasta de
cocaína fosse apreendido em uma fazenda de um amigo pessoal e sócio dela como
ocorreu com Aécio Neves (PSDB)?
11- E
se Dilma estivesse na lista de Furnas, junto com FHC, Geraldo Alckmin (8), José
Serra, Aécio Neves (todos do PSDB)...entre outros?
12- E
se Dilma estivesse acusada de receber propinas (9) da Petrobrás, como Aloysio
Nunes (PSDB) (10)?
13- E
se Dilma estivesse sendo processada no STF, por ter recebido propinas da
empreiteira OAS (10) e ter achacado o Detran do seu estado, em 1 milhão de
reais, como fez Agripino Maia (DEM) (11)?
14- E
se Dilma tivesse sido denunciada como beneficiária do contraventor
Cachoeirinha, além de estar sendo processada, por exploração de trabalho
escravo, em sua fazenda, como Ronaldo Caiado (DEM) (12)?
15- E
se Dilma estivesse sendo investigada na Operação Zelotes, por ter sonegado 1,8 milhão
de reais e corrompido funcionários públicos, para que essa dívida sumisse do
sistema da Receita Federal, como Nardes (Conselheiro do TCU (13), ligado ao
PSDB)?
16- E
se a filha de Dilma fosse assessora do presidente da CPI da Petrobrás e lobista
junto a Nardes, um conselheiro do TCU, e tivesse uma conta secreta no HSBC
suíço, por onde passaram milhões de dólares, como Daniele Cunha, a filha de
Eduardo Cunha (PMDB)?
17- E
se Dilma tivesse sido presa em 2004, por fraude em licitação de grandes obras, no
Amapá, e tivesse sido condenada por corrupção, evasão de divisas, lavagem de
dinheiro e formação de quadrilha, como Flexa Ribeiro (PSDB) (14)?
18- E
se Dilma, quando prefeita de Belo Horizonte, tivesse sumido com 166 milhões das
obras do Metrô, como Antônio Imbassay (PSDB) (15)?
19- E
se Dilma tivesse sido governadora e, como tal, cassada, por conta de compra de
votos na campanha eleitoral, corrupção e caixa dois, como Cássio Cunha Lima
(PSDB)?
20-E
se Dilma, em sociedade com Mário Covas (PSDB) tivesse comprado uma enorme
fazenda no município mineiro de Buritis, em pleno mandato, e recebesse um
aeroporto de presente, construído gratuitamente, de uma empreiteira,
constatando-se depois que foi essa empreiteira a que mais ganhou licitações no
governo FHC (PSDB), sócio de Covas?
21- E
se Dilma declarasse à Receita Federal e ao TRE (16) ter um patrimônio de 1,5
milhão e a sua filha entrasse na justiça, reclamando os seus direitos sobre 16
milhões, só parte do seu patrimônio, como aconteceu com Álvaro Dias (PSDB,
depois PV) (17)?
22- E
se Dilma estivesse sendo acusada de ter recebido 250 mil de uma empreiteira, na
Operação Lava Jato, como Carlos Sampaio (PSDB) (18)?
23- E
se Dilma fosse proprietária da maior rede de televisão do país, devendo quase
um bilhão de impostos e mais dois bilhões no sistema financeiro, e tivesse o
compromisso de proteger corruptos e derrubar a presidente, em troca do perdão
da dívida com o fisco e financiamento do BNDES (19), para quitar as dívidas da
empresa, como ocorreu no passado, caso dos irmãos Marinho, proprietários da
Rede Globo de Televisão?
Certamente
Dilma, investigada noite e dia, em todas as instâncias, sem um indiciamento,
sem sequer evidências de crimes, no dizer do promotor da Lava Jato e de um dos
advogados dos réus “uma mulher honrada”, não estaria com os citados pedindo o
seu impeachment.
O
seu crime? Chegou o dia de pagar os carentes do Bolsa família e o tesouro não
tinha dinheiro. A Caixa Econômica Federal pagou e recebeu três dias depois.
Isto
é pedalada (20) e por isso todos os citados acima a querem fora do governo.
Porque
é desonesta ou porque é um risco para os desonestos? Para apressar a tramitação
dos processos em curso ou para arquivá-los?
Texto
escrito por Francisco Costa
Notas
minhas
(1) Durante
o mandato de presidente da Câmara dos Deputados, está a ser investigado
pela Operação Lava Jato e foi denunciado pela Procuradoria-Geral
da República ao Supremo Tribunal Federal. Acusado de mentir na Comissão
Parlamentar de Inquérito da Petrobras, tem contra ele em aberto um processo
conducente à sua destituição como deputado por quebra de decoro
parlamentar. Em 3 de Março passado, o Supremo Tribunal
Federal acolheu por unanimidade, a denúncia do Procurador-Geral da
RepúblicaRodrigo Janot contra Eduardo Cunha por corrupção
passiva e lavagem de dinheiro
(2) Fernando
Henrique Cardoso, ex-presidente da República, com boa influência na comunicação
social portuguesa.
(3) Senador,
colunista, ex-governador de S. Paulo, do PSDB, de que foi um dos fundadores.
Perdeu as eleições presidenciais contra Lula em 2002 e contra Dilma em 2010.
Perdeu a reeleição para governador de S. Paulo.
(4) Senador
pelo Partido Democratas (DEM), liberal, foi destituído em Julho de 2012 por
ligações a um “bicheiro”. Os bicheiros que operavam o jogo do bicho,
ilegal, acabaram por se tornar em mafiosos donos de bingos que dão lucros
milionários. Compram juízes, o apoio de políticos e a amizade de celebridades.
A Polícia Federal durante a Operação Hurricane, em 2007, revelou a
extensão do seu poder.
(5) O
termo "grilagem" provém da técnica usada para o envelhecimento
forçado de papéis, que consiste em colocar escrituras falsas dentro
de uma caixa com grilos, de modo a deixar os documentos amarelados (devido
aos excrementos dos insetos) e roídos, dando-lhes uma aparência antiga e, por
consequência, mais verosímil. A grilagem dos terrenos indígenas tornou-se
um poderoso meio de roubo das comunidades indígenas (e não só) por madeireiros,
criadores de gado e especuladores agrários que contam com a cumplicidade de
cartórios notariais de registo de bens.
(6) Juiz
do Supremo Tribunal Federal, com um largo conjunto de denúncias de traficar
influências, favorecer as posições dos partidos da oposição contra os governos
de Lula e Dilma e de, mais recentemente, ter deliberado pela impossibilidade de
Lula da Silva, integrar o governo de Dilma
(7) Empresa
pública, do Estado.
(8) Dirigente
do PSDB que disputou com Lula a reeleição deste sendo derrotado. É um dos mais
influentes e ricos dirigentes do PSDB.
(9) No Brasil, propina é
o dinheiro obtido ou fornecido de forma ilícita, como suborno,
em atos de corrupção. Principalmente pela sobrefaturação em obras públicas
exercido por políticos que por alguma razão tem influência na administração de
empreitadas contratadas por esses administradores e/ou gestores governamentais.
O fato é antigo no Brasil.
(10) Contra
ele decorre processo de acusação de recebimento de subornos para adjudicar
empreitadas de vulto ao empreiteiro em resultado de uma denúncia deste para
receber do Ministério Público os favores de redução de pena que sobre ele
incumbe.
(11) Empreiteira,
primeira vítima da Operação Lava Jato há anos atrás.
(12) Senador
pelo Estrado de Goiás.
(13) Tribunal
de Contas da União.
(14) Senador.
Presidiu ao Sindicato (entidade patronal) da Indústria da Construção do Estado
do Pará (Sinduscon/PA) e à Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa). Também
é diretor daConfederação Nacional da Indústria.
(15) Deputado
federal.
(16) Tribunal
Regional Eleitoral de Amazonas.
(17) Senador
que mudou de partido para se poder candidatar às próximas eleições
presidenciais.
(18) Promotor
de justiça e político brasileiro Foi vereador em Campinas, deputado
estadual e deputado federal.
(19) Fundado
em 1952, o Banco Nacional de Desenvolvimento Económico e Social (BNDES) é um
dos maiores bancos de desenvolvimento do mundo e, hoje, o principal instrumento
do Governo Federal para o financiamento de longo prazo e investimento em todos
os segmentos da economia brasileira
(20) Termo
que se refere a operações orçamentais realizadas pelas Finanças, não previstas
na legislação, que consistem em atrasar a passagem de verbas para bancos
públicos e privados com a intenção de aliviar a situação fiscal do governo num
determinado mês ou ano, apresentando melhores indicadores económicos ao mercado
financeiro e aos especialistas em contas públicas.
»
Leituras na manhã - Carta de Fidel a Obama
Em EL PAIS:
Fidel Castro a
Obama:
“No necesitamos
que el imperio
nos regale nada”
El expresidente de Cuba muestra sus recelos ante la normalización de
relaciones con EE UU
Washington 28 MAR 2016 - 20:44 CEST
Fidel Castro con Maduro, justo antes de la llegada de Obama. EFE | REUTERS-QUALITY
Fidel Castro ha
roto su silencio, y lo ha hecho para dejar claro que el acercamiento al viejo
enemigo estadounidense iniciado por su hermano y presidente Raúl con el
norteamericano Barack Obama no cuenta con su visto bueno incondicional. “No
necesitamos que el imperio nos regale nada”, escribió el expresidente cubano en
un artículo publicado este lunes por el diario oficial Granma, una semana
después de la histórica visita del mandatario estadounidense a la isla.
En su escrito,
Fidel Castro rechaza la mano tendida por el mandatario estadounidense durante
su discurso al pueblo cubano, en el que Obama
defendió la democracia como el mejor sistema de gobierno aunque subrayó que su
intención no es imponer cambios a Cuba, además de razonar los motivos y
ventajas de la reconciliación entre los dos países. Una alocución que, para el
líder histórico cubano, estuvo llena de “las palabras más almibaradas”.
“La historia de
Estados Unidos y Cuba abarca revolución y conflicto; lucha y sacrificio;
retribución y ahora reconciliación. Ha llegado el momento de que dejemos atrás
el pasado. Ha llegado el momento de que juntos miremos hacia el futuro, un
futuro de esperanza”, dijo Obama en su discurso el pasado
martes, que fue retransmitido por la radio y la televisión cubanas.
“Se supone que
cada uno de nosotros corría el riesgo de un infarto al escuchar estas palabras
del presidente de Estados Unidos", ironiza ahora Fidel Castro. "Tras
un bloqueo despiadado que ha durado ya casi 60 años, ¿y los que han muerto en
los ataques mercenarios a barcos y puertos cubanos, un avión de línea repleto
de pasajeros hecho estallar en pleno vuelo, invasiones mercenarias, múltiples
actos de violencia y de fuerza?”, le replica a Obama el exlíder
cubano. Para, acto seguido, dejar claro dónde en su opinión hay que
poner el freno a este nuevo capítulo de relaciones bilaterales: “Nadie se haga
la ilusión de que el pueblo de este noble y abnegado país renunciará a la
gloria y los derechos, y a la riqueza espiritual que ha ganado con el
desarrollo de la educación, la ciencia y la cultura”.
La reacción de Fidel Castro supone un jarro de agua fría al proceso de
normalización de relaciones tras una semana de infarto para una Cuba que no
solo vivió la primera visita de un presidente estadounidense en casi un siglo,
sino también una de las consecuencias de la tímida apertura con otra cita
histórica para muchos: el primer concierto de los Rolling Stones, una
banda vetada durante décadas por las autoridades de la isla.
Pese a ello, el
portavoz de la Casa Blanca, Josh Earnest, aseguró que el Gobierno
estadounidense no está preocupado por las críticas de Fidel Castro y que Obama
se siente “satisfecho” de la recepción que tuvo en Cuba.
El viaje a La
Habana le permitió a Obama hablar de temas importantes para EE UU, como los
derechos humanos, y “el hecho de que el expresidente cubano se sintiera
obligado a responder tan contundentemente es un indicativo de que el viaje tuvo
el efecto deseado”, sostuvo.
Marc Hanson,
especialista en Cuba del centro de pensamiento Oficina en Washington para
Asuntos Latinoamericanos (WOLA) y que acaba de regresar de La Habana, consideró
que el artículo demuestra las "discordancias" en el Gobierno cubano.
En este sentido, Fidel estaría enviándole un mensaje a las filas internas antes
de la próxima cita clave en Cuba, el Congreso del Partido Comunista de Cuba
(PCC) en abril, la reunión de donde se debe definir el rumbo interno de la isla
para los próximos años. Aunque el discurso de Obama no gustó demasiado al
oficialismo, Raúl Castro se fue después con él a un partido de béisbol e
incluso lo fue a despedir al aeropuerto, recordó Hanson en conversación con EL
PAÍS. Señales que “indican que la nueva relación con EE UU está considerada lo
suficientemente importante como para no hacer nada para ponerla en peligro”. En
este contexto, añadió, el artículo serviría como un recordatorio o llamada de
atención a la nomenklatura de que “todavía hay que mantener
una retórica dura, aunque Raúl haya dado a entender que el apoyo a la
normalización es la nueva política oficial cubana”.
Pese a ello,
acotó el politólogo de origen cubano Arturo López-Levy, Fidel “no le da un
portazo al proceso de acercamiento”. El expresidente cubano “está jugando su
rol de patriarca de la izquierda radical según la distribución asumida tras su
retiro definitivo”, señaló. La normalización “va a seguir adelante, pero muy despacio,
en vista de las resistencias de Fidel y, de hecho, de una buena parte del
liderazgo cubano”, coincidió Michael Shifter, del think tank Diálogo
Interamericano.
Una resistencia
que se da no solo en la isla. Para James Williams, de Engage Cuba, una organización
que trabaja por el levantamiento del embargo, las palabras de Fidel “demuestran
que en los dos gobiernos hay intransigentes que miran con recelo los cambios”.
“Es interesante
ver que los intransigentes del Congreso comparten tantos puntos de vista con
Fidel Castro”, dijo a este periódico Williams, que también viajó a Cuba con la
delegación estadounidense. Pese a ello, agregó, el camino de acercamiento entre
EE UU y Cuba es “irreversible”.
Aunque
publicado este lunes, el artículo está fechado el domingo 27 de marzo. Justo
una semana después de la llegada de Obama a La Habana, la primera de un
presidente de Estados Unidos a la isla en 88 años y la primera, también, en la
Cuba de los Castro. El gran ausente en las 48 horas largas que Obama permaneció
en la isla fue Fidel Castro. La Casa Blanca había dicho que un encuentro entre
los dos estaba descartado desde el principio. En su artículo, Castro muestra
que tampoco él contempló esa opción, pese a dirigirse al presidente
estadounidense como “hermano Obama”. Sí tuvo sin embargo tiempo para reunirse,
un día antes de la llegada del presidente estadounidense, con el venezolano
Nicolás Maduro. Tras el anuncio del inicio del proceso de normalización de
relaciones entre EE UU y Cuba del 17 de diciembre e 2014, Fidel Castro se tomó
más de un mes para pronunciarse sobre el histórico cambio de rumbo político.
Ahora, después de la visita que pretendía consolidar ese proceso, no quiso
esperar más de una semana.
Fidel Castro cumple el próximo verano, el 13 de agosto, 90 años. Unos días
antes pasará otro aniversario más determinante aún: una década desde que tuvo
que dejar el poder por una enfermedad. Primero lo hizo de forma temporal, pero
en 2008 el traspaso a su hermano Raúl Castro, cinco años menor, fue formal.
Aunque Raúl dijo que Fidel sería consultado ante las decisiones más
fundamentales que tuviera que tomar su Gobierno, su papel se ha ido
desdibujando con el tiempo. Sus “reflexiones”, los artículos que escribía para
la prensa nacional desde su convalecencia, son cada vez más escasos. Desde que
se anunció el comienzo del deshielo, no llegan a la decena las columnas o
cartas firmadas de su puño y letra en 15 meses. También sus apariciones, bien
en lugares públicos o en foto, han sido contadas. Pero casi siempre en momentos
clave de la normalización de relaciones, como justo antes de la primera reunión
bilateral entre Obama y Raúl Castro, en Panamá en abril del año pasado, o la
foto con Nicolás Maduro justo antes de la llegada del presidente estadounidense
a La Habana.
segunda-feira, março 28, 2016
Dia da Juventude
Como dizia um muito querido amigo (o camarada Zé Casanova, que tanto nos lembra): a juventude não é o futuro, é o presente!
28 de Março – Dia Nacional da Juventude » Abrir caminho para o Futuro!
A Interjovem/CGTP-IN convocou para dia 31 de Março, pelas 14h30 no Largo Camões uma manifestação nacional que assinalará o Dia Nacional da Juventude.
No dia 28 de Março de 1947, juntaram-se centenas de jovens num acampamento organizado pelo Movimento de Unidade Democrática Juvenil (MUD Juvenil) em Bela Mandil, no Algarve. Nesse dia, tal como já tinha acontecido noutras vezes e a outros antifascistas, foram reprimidos de forma violenta pela PIDE.
Foi a luta destes jovens e do povo do nosso País que levou, após anos de resistência, à Revolução de Abril e às conquistas que ela nos trouxe.
Este dia passou a ser comemorado em Portugal por estar associado à luta da juventude, mesmo nas piores condições de repressão, por uma vida melhor dentro do nosso país.
O 25 de Abril abriu portas a conquistas demasiado valiosas para serem esquecidas. Consagrou o direito à liberdade e libertou o povo e a juventude das amarras da repressão policial e da censura. Mas foi mais longe ao garantir o direito à greve, à habitação, à saúde, à cultura e ao direito à livre manifestação.
Conquistou ainda pilares fundamentais da nossa economia como a nacionalização de sectores estratégicos que colocou o País a produzir com qualidade e avançou com a reforma agrária que tornou Portugal algo que não é hoje – dependente apenas da sua agricultura.
Conquistou também o salário mínimo nacional em valores que hoje, tendo em conta o poder de compra, são idênticos. Conquistou o direito ao trabalho e ao trabalho com direitos, impondo a estabilidade.
No dia 31 de Março, pelas 14h30 no Largo Camões vamos participar na manifestação nacional vamos comemorar o Dia Nacional da Juventude.
Porque temos direito à habitação, à saúde e à cultura. Temos direito a ter um País que produz e se desenvolve industrialmente, que aproveita os recursos naturais para a pesca e a agricultura, que não está dependente e subjugado aos interesses externos.
Porque temos direito a trabalhar e viver em Portugal, a construir uma vida no nosso País, com salários dignos, com estabilidade, com valorização do trabalho e dos trabalhadores.
Porque exigimos e temos direito a um futuro melhor.
Interjovem/CGTP-IN
28.03.2016
28.03.2016
domingo, março 27, 2016
sábado, março 26, 2016
sexta-feira, março 25, 2016
quinta-feira, março 24, 2016
avante! - Cuba
- Edição Nº2208 - 24-3-2016
O que lhes dói…
A visita do presidente dos EUA, Barack Obama, à República de Cuba é um verdadeiro acontecimento histórico. Pelo facto de ser inédito na história de Cuba revolucionária; de representar um passo na alteração da política dos EUA face a Cuba; e de materializar uma importantíssima vitória política e diplomática da Revolução cubana.
Quando redigimos estas linhas ainda a visita de Obama não terminou. Contudo é já possível identificar alguns resultados e pontos positivos. O primeiro é a visita em si. Cuba recebeu Obama como tinha afirmado que o ia fazer: com respeito e com a hospitalidade que caracteriza o seu povo. Mas também com a dignidade e firmeza de quem há meio século resiste às manobras, guerra económica e política e atentados das sucessivas administrações dos EUA. O segundo é o conteúdo concreto dos acordos alcançados, quer no campo das relações económicas e diplomáticas, quer de intercâmbio nas áreas da saúde e educação. Não porque tenham uma dimensão significativa, ou mesmo grande importância económica, mas porque elas próprias furam o bloqueio que os EUA impõem a Cuba e retiram campo à sua extraterritorialidade. O terceiro ponto, e talvez o mais positivo, é que durante três dias as televisões de todo o Globo noticiaram esta visita. E o que o Mundo viu foi um país soberano, independente, firme nas suas convicções, receber com dignidade e respeito o presidente dos EUA e com este dialogar de igual para igual. Um respeito e uma dignidade bem patentes na conferência de imprensa conjunta em que Barack Obama reconheceu os avanços notáveis de Cuba em diversas áreas e afirmou que o destino de Cuba cabe unicamente aos cubanos.
Como seria de esperar os mais retintos anti-cubanos espumaram veneno face aos acontecimentos. Não tanto porque a visita de Obama tenha terminado com o bloqueio que eles tanto defendem, ou que tenha significado uma mudança significativa na política de ingerência dos EUA que lhes paga o «salário». Não… o seu nervosismo tem a ver com uma coisa que lhes dói mais… é que esta visita é um sinal de tolerância, diálogo e respeito mútuo e, acima de tudo, uma vitória de Cuba na luta das ideias. Uma luta que agora continua sob novas e mais exigentes condições.
Ângelo Alves
quarta-feira, março 23, 2016
Hoje, 22 de Março - páginas de um (quase) diário
(...)
Hoje,
foi mais um dia de terror e medo.
&-----&-----&
Mas
há, de um lado, os seres humanos que são terroristas e, do outro lado, os seres
humanos que têm medo; de um lado, os seres humanos que se fazem morrer e, do
outro lado, estejam os seres humanos que têm medo de ser mortos?
&-----&-----&
É
esta a linha que divide nós dos outros; o terror dos outros
do medo de nós; o deus (os deuses) de nós, o juíz, do deus
(os deuses) dos outros, o réu; os outros carrascos de nós que ardemos em autos de fé.
&-----&-----&
Mas
não somos nós os outros e não são os outros o nós?; não é a minha
desmesurada abastança de tudo a tua desumana fome de tudo?
&-----&-----&
As
palavras dizem "vamos unir-nos contra os outros" quando os outros são paridos pelos nossos
actos.
&-----&-----&
Atiro
perplexidades, que se querem lúcidas, para este diário de horrores E DE
ESPERANÇA.
&-----&-----&
... porque de luta, e porque gosto de ler coisas como esta, quanto me magoam, me ferem, as razões os
motivos que levaram a que fossem escritas:
Tal
como a pobreza, a fome, o desemprego, os baixos salários, a criminalidade, a
degradação cultural, artística, social e ambiental, também o terrorismo é resultado da acção dos NOSSOS governos.
Se
queremos resolver o terrorismo, temos de acabar com a política de direita aqui.
Se queremos só fingir que resolvemos para que mais tarde o terrorismo caia mais
violento ainda sobre nós, basta agitar as bandeiras do ódio. As mesmas que,
pintadas com estrelinhas sobre um fundo azul, com ou sem riscas vermelhas, se
fizeram passar por bandeiras da democracia.
Miguel
Tiago
&-----&-----&
Em
todos os aquis. E impedir-nos de deixar criar os corvos que nos arrancarão os
olhos.
terça-feira, março 22, 2016
É hoje - como foi ontem, como será amanhã
Curiosamente (ou não...), nos trabalhos em que estou metido tropecei neste texto:
«(...) No caso de Portugal pode mencionar-se como factor positivo o controlo pelo Estado de um importante sector da produção e, como consequência, a sua possível orientação para objectivos políticos. Além disso, existem instrumentos legais para traduzir esses objectivos em programas de acção imperativos. A nacionalização do sector bancário, a reforma agrária e o controlo da gestão podem todos eles ser utilizados como instrumentos para dirigir a economia. O potencial de tais instrumentos está longe de ter sido esgotado, e eles deviam desempenhar um papel importante na execução do plano.
No que respeita à exequibilidade plano proposto, a manutenção do sector existente de empresas públicas - que inclui os bancos - e a inclusão desse sector no plano, são de importância fundamental. . Falando em geral, e sem cair em sistemas de raciocínio dogmático, parece impossível evitar a questão de saber se a economia pode ser planeada em relação às necessidades sem que as condições essenciais mínimas para a socialização da economia sejam satisfeitas. Será portanto necessário discutir essas condições essenciais.»
(Manuela Silva, Secretária de Estado para o Planeamento - 1976-77 - no 1º governo constitucional.
De intervenção num seminário sobre o planeamento da satisfação das necessidades básicas, na Universidade de Gand-Bélgica, em Setembro de 1977, no lançamento de um livro Employment and basic needs in Portugal, editado pela OIT, e poucos dias antes de se demitir por esse plano não ter sido debatido na AdaR - depois de aprovado pelo governo em 1 de Junho -, preterido por outros debates considerados prioritários, em favor da contra-revolução e a "cavalgada" neo-liberal, como a Lei Barreto para destruir a reforma agrária. Texto incluído no livro referido e na sua edição em português, da Fundação Damião de Góis, em 1985 )
domingo, março 20, 2016
Opinião - Eu, hoje, sou Brasil
Transcrevo (corrigida e sublinhada) opinião (enviada e publicada) para médio-tejo.net, jornal digital para que me pediram colaboração semanal que cumpro, irregularmente (...) com muito gosto, e que, a 18 de Março me saiu assim, muito preocupado e atento (preocupação e atenção que não diminuiem, pelo contrário):
“EU, HOJE, SOU BRASIL”, POR SÉRGIO RIBEIRO
Escrevo a 18 de Março. Retomo, assim, uma colaboração que, embora de há pouco tempo, muito me agrada. Porque é uma forma de comunicar, que é o que pretendo fazer quando falo ou ponho os dedos a correrem pelo teclado. Não sei se algum leitor terá dado pela minha ausência… mas eu dei.
Claro que não vou preencher mais espaço dando justificações que a ninguém interessam. Mas aproveito a data de regresso como motivo de crónica. Porque é um dia especial para mim (haverá os que o não sejam?). E não por ser véspera de dia do pai (e, já agora, do avô); nem por ter sido o Bayern a equipa que saiu ao Benfica, facto transcendente que ocupa a quase totalidade da comunicação social que me entra pelos olhos e ouvidos na manhã de hoje. Porque, hoje, sou Brasil.
Acompanho com cuidada atenção, deste cantinho do que será (ainda) Médio-Tejo, a evolução internacional. Por razões idiossincráticas (terá a idiossincrasia razões?) e por alguma herança de tarefas de que estou reformado. Por isso, muito me interessou a relativamente recente emergência dos…emergentes. Dos BRICS (Brasil, Rússia, India, China e África do Sul), a que podem juntar Angola, Venezuela, Cuba, Vietnam, Cabo Verde e outras emergências (por razões diferentes) como Síria, Turquia e por esse mundo fora. Que não pára de pular e de avançar (às vezes para trás).
Mas, hoje, é o Brasil que me convoca. Quando, depois de um difícil caminho para vencer os traumas de uma ditadura (ou várias), os brasileiros elegeram um ex-metalúrgico e sindicalista para Presidente da República era evidente que ele não seria o presidente de todos os (interesses) brasileiros. Num País enorme e potencialmente muito forte economicamente, desde logo se viu que a comunicação social, dominada pelo poder económico e financeiro, era um contra-poder político. No equilíbrio dessa correlação de forças se vive há quase década e meia.
Como “declaração de interesses pessoais”, ainda que apenas como observador, não nego que nunca me senti incondicionalmente atraído pelo PT (como, aliás, por nenhuma força política… nem por ninguém) mas via com simpatia e esperança a importância que o Brasil foi concretizando no quadro dos referidos emergentes e, sobretudo, anotava a saída de zonas de pobreza (e pior) de milhões e milhões de brasileiros. Em cada ano destes anos. Entretanto, a tal correlação de forças existia e provocavam-se atritos e desequilíbrios. Dentro e fora, com campanhas claras ou subterrâneas, aproveitando erros de uns e umas, más fortunas, talvez amores ardentes. Era uma das muitas frentes, ou elos de cadeias, como a financeirização, as dívidas, o preço do petróleo e outras incandescências.
Hoje, no Brasil, em apeadeiro de uma caminhada com antecedentes subterrâneos e manipulações escandalosas, jogam-se coisas bem mais importantes que os próximos Benfica-Bayern. Com o povo nas ruas. Com manifestações “boas”, ditas espontâneas, com manifestações “más”, porque de apoio ao que se pretende derrubar.
Com um papel fulcral da comunicação social – manipulada! – a ser manipuladora. Comprovando que, para o bem e para o mal, cada vez mais o futuro das massas depende das massas.
Mais e outra informação - 2
nota para a comunicação social
do PCP:
Face aos recentes acontecimentos no Brasil
18 Março 2016
Face a solicitações de diversos órgãos de comunicação social relativamente aos recentes acontecimentos no Brasil, o PCP sublinha que:
Os recentes desenvolvimentos no Brasil não podem ser desligados do aprofundamento da crise do capitalismo que marca a situação internacional e que tem actualmente profundas consequências nos chamados países emergentes.
Tentando tirar partido de reais problemas e de profundas contradições na sociedade brasileira, os seus sectores mais retrógrados e anti-democráticos promovem uma intensa operação de desestabilização e de cariz golpista procurando alcançar o que não conseguiram nas últimas eleições presidenciais – a acção montada contra Lula da Silva insere-se neste processo mais geral de desestabilização.
O que sobressai nos recentes acontecimentos no Brasil não é a tentativa de combater a corrupção e um sistema político e eleitoral que a favorece, mas antes uma acção protagonizada pelos sectores mais retrógrados – eles próprios mergulhados em décadas de corrupção –, visando, por via da instrumentalização do poder judicial e da acção de órgãos de comunicação social, a criação das condições para a reversão dos avanços nas condições de vida do povo brasileiro alcançados nos últimos 13 anos.
Uma acção de desestabilização indissociável do conjunto de manobras de ingerência promovidas pelos Estados Unidos visando os processos progressistas e de afirmação soberana na América Latina.
O PCP é solidário com as forças progressistas brasileiras, com os trabalhadores e o povo brasileiro e a sua luta em defesa dos seus direitos, da democracia, da justiça e progresso social.
Mais e outra informação
de O Vermelho
19 de março de 2016
Em nota, ele condenou o vandalismo, que acontece um dia após as manifestações anti-golpistas em todo o Brasil, e disse que não responderá ao ataque com ódio e que tomará as medidas legais para que os responsáveis sejam identificados e punidos.
“Não nos abateremos com provocações e atentados fascistas. Isso só nos dá mais combustível para seguir na luta contra o golpe, pela democracia”, afirmou.
O dirigente destacou que a onda de agressões, que mobiliza setores da sociedade brasileira, é fomentada pela mídia (principalmente a Globo), grande parte do Judiciário, do MP e da PF, bem como pela oposição partidária conservadora.
Escalada das agressões
Nos últimos meses, com o estímulo desses setores, o país tem vivido uma escala da intolerância, que tem resultado em agressões e vandalismo em todo o Brasil. As sedes do PCdoB em Sergipe e em São Paulo e a sede da UNE já haviam sido alvo de ataques.
Na manhã deste sábado (19), o PT em Belo Horizonte denunciou que seu prédio também foi invadido. A porta foi quebrada e houve depredação, no terceiro ataque em menos de um mês. Os prédios do PT em Goiânia e São José dos Campos e Ribeirão Preto tinham sido atacdos na madrugada da quinta pata a sexta.
Em Goiânia, a fachada do prédio do amanheceu incendiada. Nas cidades do interior paulista, os vândalos colocaram bombas no telhado e na garagem, fizeram pixações e arrombaram um portão.
Confira abaixo a nota do presdiente do PCdoB de Mato Grosso do Sul.
19 de março de 2016
Com escalada da intolerância, sedes do PCdoB e do PT são atacadas
Em mais um reflexo da campanha de ódio e intolerância fermentada pela oposição e pela mídia, a sede do PCdoB de Mato Grosso do Sul foi atacada na noite desta sexta-feira (18). De acordo com o presidente estadual do partido, Mario Cesar Fonseca da Silva, houve a tentativa de queimar a placa que fica em frente ao prédio, o que poderia ter resulado em um incêndio de maior proporção.
“Não nos abateremos com provocações e atentados fascistas. Isso só nos dá mais combustível para seguir na luta contra o golpe, pela democracia”, afirmou.
O dirigente destacou que a onda de agressões, que mobiliza setores da sociedade brasileira, é fomentada pela mídia (principalmente a Globo), grande parte do Judiciário, do MP e da PF, bem como pela oposição partidária conservadora.
Escalada das agressões
Nos últimos meses, com o estímulo desses setores, o país tem vivido uma escala da intolerância, que tem resultado em agressões e vandalismo em todo o Brasil. As sedes do PCdoB em Sergipe e em São Paulo e a sede da UNE já haviam sido alvo de ataques.
Na manhã deste sábado (19), o PT em Belo Horizonte denunciou que seu prédio também foi invadido. A porta foi quebrada e houve depredação, no terceiro ataque em menos de um mês. Os prédios do PT em Goiânia e São José dos Campos e Ribeirão Preto tinham sido atacdos na madrugada da quinta pata a sexta.
Em Goiânia, a fachada do prédio do amanheceu incendiada. Nas cidades do interior paulista, os vândalos colocaram bombas no telhado e na garagem, fizeram pixações e arrombaram um portão.
Confira abaixo a nota do presdiente do PCdoB de Mato Grosso do Sul.
CAMARADAS, ATACARAM A SEDE DO PCdoB DE MATO GROSSO DO SUL!
Na última noite, a sede do PCdoB de Mato Grosso do Sul foi atacada. Tentaram incendiar a placa que fica na frente, com o foco de fogo muito próximo do madeiramento do beiral, causando sério risco de incêndio.
Isso é parte da onda de ódio e intolerância que mobiliza setores da sociedade brasileira, fomentada pela mídia (principalmente a Globo), grande parte do Judiciário, do MP e da PF, bem como pela oposição partidária conservadora.
Não responderemos com ódio, não deixaremos de defender soluções pacíficas e democráticas para os conflitos existentes na sociedade. Mas não nos intimidaremos. Somos o Partido da Coragem, aquele que lutou no Araguaia e que jamais abrirá mão de defender a democracia, a soberania nacional, os direitos dos trabalhadores e o socialismo.
Tomaremos todas as medidas possíveis para que, dentro da lei, os autores sejam identificados e punidos. Não nos abateremos com provocações e atentados fascistas. Isso só nos dá mais combustível para seguir na luta contra o golpe, pela democracia.
Viva o Partido Comunista do Brasil!
Viva a luta do povo!
#NãoVaiTerGolpe
#DemocraciaSempre
Mario Cesar Fonseca da Silva, presidente do PCdoB
Na última noite, a sede do PCdoB de Mato Grosso do Sul foi atacada. Tentaram incendiar a placa que fica na frente, com o foco de fogo muito próximo do madeiramento do beiral, causando sério risco de incêndio.
Isso é parte da onda de ódio e intolerância que mobiliza setores da sociedade brasileira, fomentada pela mídia (principalmente a Globo), grande parte do Judiciário, do MP e da PF, bem como pela oposição partidária conservadora.
Não responderemos com ódio, não deixaremos de defender soluções pacíficas e democráticas para os conflitos existentes na sociedade. Mas não nos intimidaremos. Somos o Partido da Coragem, aquele que lutou no Araguaia e que jamais abrirá mão de defender a democracia, a soberania nacional, os direitos dos trabalhadores e o socialismo.
Tomaremos todas as medidas possíveis para que, dentro da lei, os autores sejam identificados e punidos. Não nos abateremos com provocações e atentados fascistas. Isso só nos dá mais combustível para seguir na luta contra o golpe, pela democracia.
Viva o Partido Comunista do Brasil!
Viva a luta do povo!
#NãoVaiTerGolpe
#DemocraciaSempre
Mario Cesar Fonseca da Silva, presidente do PCdoB
sábado, março 19, 2016
Concurso INFORMAÇÃO MANIPULADA MANIPULADORA
Mais que um concurso, é um festival! Que tem décadas de contínuas candidaturas.
Perante uma verdadeira avalanche (à dimensão, importância e especificidade País-alvo), o "júri", confessando a dificuldade, decidiu
GRANDE PRÉMIO
1ª página do i
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MENSÃO desHONROSA
por tão HABILIDOSA
editores do EXPRESSO diário
A FERVER Os brasileiros
voltaram hoje a descer às ruas. Na Avenida Paulista, em São Paulo, voltaram a
ouvir-se palavras de ordem contra Lula da Silva e exigindo a demissão de
Dilma Rousseff. Mas também há quem defenda o antigo Presidente. Afinal, o que
é que faz de Lula um homem tão amado e odiado ao mesmo tempo?
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Justificação da mensão;
A "notícia"/chamada poderia ter sido dada assim:
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