Notas num (quase)diário:
16.12.2020
Como me tinha preparado (!)
ouvi, ao longe e sem grande atenção ao que diziam, a entrevista na RTP1 com o
André Ventura, para “tirar o retrato” ao tipo de entrevista, para concluir a
avaliação da entrevista na véspera com o João Ferreira.
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O Adelino Faria tomou igual
postura à da véspera, o que me leva a crer que foi a adoptada para esta série
de entrevistas, isto é, não serem entrevistas em que o candidato é confrontado
com a sua candidatura, esclarece (ou não) as causas e os objectivos por que se
candidata.
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O que AF fez, com o João
Ferreira e com o (por)Ventura, foi provocar (é o verbo!) uma discussão em alta
berraria sobre tudo o que poderia estar a justificar “peixeiradas” na actualidade.
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Pseudo-entrevistas em que
entrevistador não pergunta e ouve a resposta antes de passar à pergunta
seguinte, mas em que o entrevistador afirma, interrompe, contradiz, julga e
condena sem direito a recurso do entrevistado-réu.
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O que pode ser útil a
candidatos como o (por)Ventura e a Ana Gomes, mas não o é para quem tem desta
candidatura a ideia de uma oportunidade de falar seriamente de qual o papel a
representar pelo órgão institucional a que se candidata.
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Não obstante a maior
dificuldade para o João Ferreira, a sua firmeza e presença de espírito têm
conseguido ultrapassar as rasteiras e armadilhas com muito nível e decorrente
vantagem… se tivesse ouvintes atentos e não telespectadores cansados e pouco
disponíveis para o que seja “show-off”, isto é, exibicionismo, ou disponíveis para o que seja
apenas isso…
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