12.09.2014
Lá fui à Soeiro – onde gosto sempre de ir e estar – falar como
F.L., e relatar-lhe malfeitorias da Caixa Nacional de Pensões que, sendo bem
pequenas relativamente a outras que outros (tantos!) sofrem, têm grande
gravidade pessoal que se repercute no Partido.
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Quanto aos netos, falhou o Pedro o que me deixou com muita pena mas
foi muito bom estar com a Oriana e com o Diogo.
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Ainda vim jantar com a Zé (e relatar as andanças) e…não abri o
computador!
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Fiquei-me na adoração ao deus-televisão, a ver umas coisas e a ouver
outras.
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Passo sobre aquele “tête-à-tête” entre o António Filipe e uma dama
governamentalizada em que, a propósito da dita “reforma da justiça”
contentorizada, cheguei a ver o controladíssimo António Filipe quase a
“passar-se”.
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É que, na verdade há limites.
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E é caricato ouvir o Passos Coelho aceitar falhas e erros, com ar humilde dizer que ele
e a ministra (da justiça) são responsáveis… e recusar daí tirar consequências.
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Mas adiante que o que para aqui quero trazer é uma outra estória de a-bemdezer
e malfazer, em que é protagonista essa figurinha de ficção chamada Maria Luís e
o que ela diz.
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Ficcionemos:
Um país P mais um país I mais um país G (poderia ser outra a ordem
mas esta dá PIG, poderiam ser outros ou mais países, poderia até a estória ser
com famílias L. A, R, ou com empresas E, D, P, T ou outras), pois esses países
caíram na ratoeira da armadilha da dívida, muito bem montada por umas
instâncias de malfeitores. Endividaram-se, claro, os países e como não podiam pagar e,
pior (é como quem diz…), como não podiam endividar-se mais para pagar dívidas a
quem não lhes emprestava mais ou só a jros altíssimos, os ditos países (podiam ser as famílias e as
empresas) pediram auxílio a “amigos” que estavam de tocaia, auxílio que lhes logo dado ou,
melhor se diria, antes-imposto. Mas não se pense que a “ajuda” desses “amigos” era graciosa,…
amiga! Impuseram condições que puseram em causa as soberanias dos ditos países
e, claro, foi usurária porque eles usurários são. Fizeram-se largamente pagar nas
deslocações e conselhos e, sobre o que o que iam emprestando, passaram a cobrar juros,
cujos se prolongariam bem para além da missão e da vigilância sobre as
condições impostas, que também se prolongariam. Mas eis que se descobre que os
juros no mercado estão a ficar mais baixos que os juros que os “amigos” levam
pelos empréstimos concedidos. E então não é que um dos países – o I – decidiu
antecipar o pagamento aos “amigos”?, decerto com empréstimos a juros mais baixos
que o que os “amigos” lhe estavam a cobrar! Parece que a Luís, ministra do país P,
tem a intenção de fazer o mesmo, isto segundo disse o ministro de I. Deixá-la-ão?
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Assim vai a nossa economia.
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Com contas de merceeiro (sem ofensa para estes!), sujeitas a
autorização do hipermercado financeiro…
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Mas há outra estória de a-bemdezer e malfazer.
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Sobre um dito Novo Banco e sua equipa nova e de saída ou mal
entrada.
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Fica para amanhã.
2 comentários:
Essa história dos juros é complicada. A única coisa de que posso falar é de uma pessoa que conheci e que, com juros de juros e de juros, acabou por ter de pagar muito mais do que devia.
Histórias particulares que não são para aqui chamadas, mas que refletem um pouco o estado deste país.
Um beijo.
Olá, Graciete!
Tudo bem por aí?
Obrigado pela tua presença e comentários.
E digo-te que me parece que histórias particulares podem ser para aqui chamadaa porque ajudam a perceber o estado em que estamos.
Beijos
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