E se em cada dia há bastos motivos para citar este poeta, este autor (e teórico) de teatro, este escritor, este homem, hoje mais se justifica uma lembrança de homenagem. Deixo o final de um poema sobre a "dificuldade de governar" :
(...)
3
Se governar fosse fácil
não havia necessidade de espíritos tão esclarecidos como o Chefe.
Se o operário soubesse usar a sua máquina e ferramentas
e se o camponês soubesse distinguir uma enxada
de uma forma para tortas
não havia necessidade de patrões nem de proprietários.
É só porque quase toda a gente é tão estúpida
que há necessidade de alguns tão inteligentes.
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Ou será que
governar só é assim tão difícil porque a exploração e a mentira
são coisas que custam a aprender?!
9 comentários:
Eu pensava que Brecht morreu a 14 de Agosto de 1956. O que interessa é que a sua obra ficou, é actual e será por muitos anos, o que o torna imortal. Um abraço amigo e boa campanha e melhores resultados. Espero não ver brevemente "Coisas do Arco da Velha"...
Justa homenagem, independentemente se ele nos deixou em Agosto ou Setembro.
Brecht imortalizou-se nas palavras que nos deixou e que são cada vez mais actuais...
Beijo
Não temo o erro porque estou sempre pronto a corrigi-lo (bento de Jesus Caraça)... mesmo quando o erro não é meu mas desta bela agenda de que me sirvo.
Obrigado, Fel de cão, com amizade.
E também para ti, Maria, como sempre, imprescindível.
Brecht cada vez mais actual e como aprendemos com ele!
Sérgio,
Que seriamos sem ti?
Um forte Bj,
GR
Falando de ... correcções, não é Bertolt, com "t"?
Abc.
Apenas me interessa que nasceu... e escreveu o que escreveu.
Abraço.
O que é pena é que tenha morrido tão novo. Há quem morra sempre demasiado novo... E o erro que cometi por interposta agenda tem o grave (gravíssimo) inconveniente de ter sido menos um mês em que o Bertold (Bertolt, segundo outros e não sei quais os certos)fez coisas como aquelas que nos deixou...
Viva o BB (também o King, e o
Baptista Bastos às vezes!)
Importante é mesmo ele estar vivo dentro dos homens que querem perceber à volta...
pelo que nos deixou não morreu. Foi um dos que se libertou da lei da morte.
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