Em dia de reflexão - isto das pessoas serem convocadas a reflectir num dia, na véspera, é curioso... -, lembro que esta é uma campanha para três eleições. E faço a "ponte" entre a 2ª e a 3ª, transcrevendo um espaço ocupado pela CDU-Ourém no Notícias de Ourém de ontem (com outra paginação... mas isso é para outras "cunbersas").
As listas de candidatos
e a sua utilidade para quem ou para quê
Se entendemos – na nossa perspectiva política – que todos os votos são úteis porque exprimem uma posição cidadã, e que os na CDU têm outra utilidade têm porque são contra as políticas desastrosas contra os interesses de Portugal, dos portugueses, dos trabalhadores, também entendemos que todas as listas são úteis, embora algumas num sentido perverso – na nossa perspectiva política, claro…
Para as autárquicas em Ourém todos os votos expressos serão úteis. Porque resultam de escolhas, que se desejariam informadas, conscientes, em 3 partidos e uma coligação para os órgãos municipais, mais 4 movimentos para 4 assembleias de freguesia. Poderá haver algum ludíbrio na independência de um ou outro movimento, como, por exemplo, no movimento de Fátima de que o mandatário é o nº 2 na lista para a Câmara pelo PS…
De qualquer modo, o voto é sempre útil… e deveria ser, como se deseja, informado e consciente.
Já para as legislativas, a realizar no domingo 27, a proliferação de partidos que só aparecem nestes momentos, de 4 em 4 anos, todos queixando-se e protestando contra as políticas (e os “políticos”) que há 33 anos nos governam, ou contra aspectos particulares dessas políticas, só serão úteis para a continuidade das políticas contra as quais se afirmam e vão a votos. Pelo que se poderiam considerar inúteis os votos nesses candidatos. Mas não são! São úteis porque atraem descontentamento, canalizam desilusão, desviam e anulam a vontade/necessidade de mudar ao retirar votos de onde poderiam ter expressão e algum efeito. Ou seja, serão úteis para a manutenção do que dizem estar contra. [E não se confunda com as autárquicas (de Ourém) porque a "nossa mudança" tem a ver com rupturas, com outras políticas e não mantendo as mesmas que, a nível central e local, têm sido prosseguidas.]
Mais. Nuns casos não há inocência. Como no repetir de discursos e na cópia de símbolos. Quantos milhares dos poucos milhares de votos no MRPP são votos que quereriam ser na foice e no martelo que estão junto ao girassol dos Verdes e não para aquele partido? ou, até, se anule o voto porque há – sabemos que houve! – quem vote nos dois para que fique mais claro o querer do voto!
Nas eleições do dia 27 de Setembro, de domingo, ou oureenses votam para escolher 10 deputados pelo distrito de Santarém. Para isso – e só para isso – servem os distritos. A lista da CDU tem como 1º nome António Filipe, que tem raízes familiares em Alcanena, é professor universitário e actual vice-presidente da Assembleia da República.
O voto na CDU é numa coligação do PCP com os Verdes e a Intervenção Democrática, acolhendo muitos independentes que também querem uma mudança real, uma ruptura com estas políticas. Um viver melhor. Que, sim, é possível!
Para as autárquicas em Ourém todos os votos expressos serão úteis. Porque resultam de escolhas, que se desejariam informadas, conscientes, em 3 partidos e uma coligação para os órgãos municipais, mais 4 movimentos para 4 assembleias de freguesia. Poderá haver algum ludíbrio na independência de um ou outro movimento, como, por exemplo, no movimento de Fátima de que o mandatário é o nº 2 na lista para a Câmara pelo PS…
De qualquer modo, o voto é sempre útil… e deveria ser, como se deseja, informado e consciente.
Já para as legislativas, a realizar no domingo 27, a proliferação de partidos que só aparecem nestes momentos, de 4 em 4 anos, todos queixando-se e protestando contra as políticas (e os “políticos”) que há 33 anos nos governam, ou contra aspectos particulares dessas políticas, só serão úteis para a continuidade das políticas contra as quais se afirmam e vão a votos. Pelo que se poderiam considerar inúteis os votos nesses candidatos. Mas não são! São úteis porque atraem descontentamento, canalizam desilusão, desviam e anulam a vontade/necessidade de mudar ao retirar votos de onde poderiam ter expressão e algum efeito. Ou seja, serão úteis para a manutenção do que dizem estar contra. [E não se confunda com as autárquicas (de Ourém) porque a "nossa mudança" tem a ver com rupturas, com outras políticas e não mantendo as mesmas que, a nível central e local, têm sido prosseguidas.]
Mais. Nuns casos não há inocência. Como no repetir de discursos e na cópia de símbolos. Quantos milhares dos poucos milhares de votos no MRPP são votos que quereriam ser na foice e no martelo que estão junto ao girassol dos Verdes e não para aquele partido? ou, até, se anule o voto porque há – sabemos que houve! – quem vote nos dois para que fique mais claro o querer do voto!
Nas eleições do dia 27 de Setembro, de domingo, ou oureenses votam para escolher 10 deputados pelo distrito de Santarém. Para isso – e só para isso – servem os distritos. A lista da CDU tem como 1º nome António Filipe, que tem raízes familiares em Alcanena, é professor universitário e actual vice-presidente da Assembleia da República.
O voto na CDU é numa coligação do PCP com os Verdes e a Intervenção Democrática, acolhendo muitos independentes que também querem uma mudança real, uma ruptura com estas políticas. Um viver melhor. Que, sim, é possível!
João Ferreira, deputado no PE, Sérgio Ribeiro, cabeça de lista à AM-Ourém,
e António Filipe, vice-presidente da AR e cabeça de lista por Santarém nas legislativas 2009,
em 13 de Setembro, no Xico Sto. Amaro-S.Sebastião-Ourém
8 comentários:
Gostei da tua "cumbersa" (sim, escreve-se cum M, nada de erros ortográficos:)))
Reflexão, reflexão!... "a pensar morreu um burro".
Gostei acima de tudo da fotografia
Percebo/aceito/reconheço a pertinência da referência aos símbolos e das confusões que daí podem resultar. Até - e muito provavelmente - com prejuízo para a eleição de mais um deputado pela CDU. O qual assim se perdeu em favor de um PSD ou CDS (sei lá...).
A esse respeito, uma sugestão (meio a brincar) se me é aqui permitida: porque não adoptar para emblema do Partido outros símbolos do Trabalho, do género "roda dentada e esquadro" (como se fez na ex-RDA). E depois "patentear" a nova imagem(e fazer campanhas de esclarecimento...). Matavam-se "dois coelhos de uma cajadada": Tirava-se o tapete aos srs. do MRPP e quejandos e dava-se uma ideia de modernidade que talvez agradasse a mentes jovens e mais volúveis que se deixam embalar em cantos de sereia bloqueada de esquerda...
É só uma ironia.
Gostaria muito de, votando na CDU, votar particularmente no António Filipe... mas se vou por aí, acabo a querer votar em todos os distritos...
Abraço.
Admito que, na eventualidade de António Filipe não ser eleito, seria para mim a maior tristeza. Sobretudo porque é dada como certa a eleição do cabeça de lista do BE, um fulano com o qual me cruzei na DN da JCP no final dos anos 90, mais coisa menos coisa. Tratava-se de um tipo interessado em alta política, em debates teórico-filosóficos distantes da realidade quotidiana e absolutamente enfadado no momento de debater questões ligadas aos direitos dos trabalhadores, problemas concretos nas escolas, etc...
O António Filipe não ser eleito? Que raio de ideia... o que fazem as sondagens! Em 2005, a CDU em Santarém elegeu o 9º em 10, os resultados de Junho para o PE davam-nos o 6º em 10. É claro que pode acontecer, como tudo pode acontecer... mas de modo nenhum é essa a perspectiva. E agora com o voto do Samuel... mas não vais votar em ti, em Évora?
Abraços
Um abraço
Com toda a FORÇA dizemos,
VAMOS DAR A VOLTA A ISTO!
Um BOM domingo,
Bjs,
GR
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