quarta-feira, setembro 30, 2009

Reflexões lentas e curtas - 5 - Poder Local

1. Há partidos que são do Poder e partidos que o não são?
2. Não é o PCP um partido do poder?
.....a. Este PCP (O Partido com paredes de vidro)… e não outro
3. O Poder aparente e o real Poder
4. A governabilidade como Poder aparente ao serviço do Poder real

5. Ser Poder no Poder Local não conota como poder?

6. Partido e Poder – lutar contra a promiscuidade
.....a. Os maus exemplos
..........i. Dos outros – hoje, aqui: PS no Poder Central/PSD no Local
..........ii. Dos "nossos" – o mau exemplo dos últimos anos da URSS
7. O XIII Congresso (Extraordinário) 1990 – a lição que mais retive
.....a. A coragem e a lucidez
.....b. Uma das causas – Partido/Poder.



Quando se intenta reflectir sobre partidos e poder, e se procura cumprir um plano para essas reflexões - lentas e curtas - há que ter em atenção, e não tive..., que os eventuais visitantes e leitores só lêem um ponto de cada vez, e quando publicado. Teve-se o cuidado de ir reproduzindo o esquema para que o eventual (e pontual) visitante e leitor tivesse a ideia do conjunto das reflexões. E adianto que tenho a intenção, para uso próprio, de agrupar os 7 ou 8 ou 9 episódios que venham a sair.
Sem ter tido essa intenção, na sequência das reflexões, este ponto, sobre o Poder Local coincide com o começo da campanha para as autárquicas. Por isso mesmo, sublinha-se que partidos que, por via das eleições que desde 1976 se fazem, e no cumprimento da Constituição também desse ano, tiveram acesso ao Poder Local são, evidententemente, partidos de poder. E no poder.
É mais que redutor, e até anti-democrático (e anti-constitucional), apenas considerar como partidos da área do poder apenas os que têm sido do executivo no Poder Central, e nele têm alternado. Um partido como o Partido Comunista, que tem um peso significativo no Poder Local, é um partido da área do poder. E é-o independentemente das dificuldades de exercer esse poder, pela falta de cumprimento da obrigação, também constitucional, de se fazer o ordenamento do território português, através da descentralização e da democratização do Poder Local, por via da criação do "degrau" que falta, das regiões.

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