Numa curta viagem, de centena e meia de quilómetros, tivemos dificuldade em cumprir o itinerário (um GPS não nos teria ajudado, ao que cremos...).
Embora não fosse a primeira vez, resolvemos anotar as AAA que percorremos. Se não nos enganámos nas notas - porque tinhamos de estar atentos às sucessivas, e por vezes contraditórias ou confusas, placas indicativas! -, andámos (por ordem decrescente) pela A48, pela A47, pela 29, pela A17, pela A14, pela A8 e, claro, pela inevitável A1. Deve ter-nos escapado alguma...
Não há dúvida que, no que respeita a infra-estruturas rodoviárias, sucessivos governos decidiram, ou consentiram, ou concederam, ou condescenderam, acima das possibilidades (e das necessidades!) nacionais.
A bem da nação? Assim seria se o bem da nação se confundisse com os interesses de grandes construtoras e não fosse o caso de uma inaceitável promiscuidade contra a nação?
Podem algumas delas falir, e provocar desemprego e outros graves problemas sociais e regionais, que houve quem tivesse posto a salvo chorudos lucros oportunisticamente arrecadados..
2 comentários:
E o transporte ferroviário, que lhe fizeram? Verdadeiros crimes a desativação de algumas linhas férreas que,além do mais, eram bonitas.
Um beijo.
Tempos houve que os quilómetros de alcatrao serviam de disputa aos candidatos dos
governos de "alterne",em campanhas eleitorais.
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