Ao almoço, no restaurante, com o Correio da Manhã em frente e a toalha de papel a pedir aponta mentes, caiu-me no prato, vindo lá do alto, aquela coisa da conferência, ou do seminário, ou do raio que os parta, em Vila Santa Maria da Feira, onde o PSD parece que comemora, com grande cobertura mediática, o seu primeiro ano de governação troikulenta, de obediência servil, em conluio com o CDS e de cumplicidade com o PS.
Foi um ver se t'avias de malhar no Borges, servindo este de pretexto para se afirmarem os bons propositos da social-democracia.
Fiquei repeso. Reflectindo sobre os ataques que fizemos a Borges. Quase arrependido.
Borges é que tem razão (a dele, a do capitalismo em fase de financismo bangster). O mal dele teria sido tê-la dito.
(in i)
A social-democracia (com D ou sem D...) é um embuste.
Por isso... dá o trabalho a Borges, mas ele deve fazê-lo calado. Ou então, o que é mais maquiavélico..., divulgando o que ele diz, para que possam afirmar, como quem atira areia para os olhos, o contrário daquilo que ele faz, e ao longo da vidinha tem feito: servir os senhores da finança!
E se Borges tem a sua (deles) razão, nós temos a nossa!
Temos de a dizer! Bem alto!
2 comentários:
Agora também fiquei com peninha do homem...
Abraço.
Precisam de arranjar um bode expiatório para não perderem totalmente a cedibilidade.
Um beijo.
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