quarta-feira, junho 27, 2012

Universidade Sénior de Ourém

Hoje é o dia de encerramento do ano lectivo da Universidade Sénior de Ourém. De confraternizarmos e de "prestarmos contas" do que durante o ano foi feito em cada uma das "cadeiras".
Pela minha parte, meti-me numa aventura - que apenas estará no começo...
Deixei-me das "economias" e fui, com mais 12, um dos artesãos em uma "oficina de escrita e leitura", a contarmo-nos histórias (ou estórias) de nós, da nossa terra, de outros tempos. De vida..
Eu recebia os textos (escritos à mão, em máquinas de escrever recuperadas "de antes da guerra", alguns em devida forma, quase todos excelentes), dava a minha opinião, corrigia alguns erros que resultavam da pouca oficina anterior..., liamos o melhor que cada um podia e sabia (e ia melhorando a leitura).
Foi mais que interessante, Foi - para mim - uma hora semanal de aprendizagem, de confirmação, de convívio.
Hoje, apresentaremos uma amostra da nossa oficinagem. A começar por mim... assim:

Ferramenta: palavras!

Depois de dois anos nesta nossa Universidade… cansei-me da economia (mais dos economistas que da economia…).
Propus que se criasse uma oficina.
A ferramenta seriam as palavras.
Escrevê-las, dizê-las, para nos contarmos histórias. Como se contam histórias a pintar, bordar, modelar, cerzir.
Aceite a proposta, alguns dos que talvez também estivessem fartos da economia... mas não deste economista, vieram comigo para trabalharmos as palavras.
Trouxe uns velhos torno e formão para meter histórias em cem palavras.
Nada forcei, mas exemplifiquei e ajudei.
Com cem palavras ou poucas mais..., muitas histórias nos contámos.
Foram horas bem passadas. Contando-nos histórias. 


Se alguém se der ao trabalho (oficional) de contar estão lá 100 palavras... nem mais uma!
Mas vão ter mais notícias deste trabalho...


1 comentário:

Graciete Rietsch disse...

Como eu me tenho atrasada na leitura dos post!!! É que ando cansada, por nada de especial. A idade pesa e o desalento começa a surgir.
Um tempo cada vez mais curto para poder voltar a sentir qualquer coisa como no nosso 25 de Abril. Não considerando o nascimento dos filhos e netos, acho que foi o dia mais feliz da minha vida.
Isto tudo para dizer que foi genial essa dinamização do trabalho da Universidade Sénior de Ourém. Parabéns.

Um beijo.