segunda-feira, junho 25, 2012

Moção de censura

Foram 4 horas! Em que os representantes eleitos pelos votantes debateram a moção de censura apresentada pelo Partido Comunista Português.
Para mim, foi uma aula prática em que revi matéria sobre democracia representativa. Em que aqueles para cuja eleição contribui com o meu voto (melhor: aquele, o deputado António Filipe) me representou condignamente, e posso dizer brilhantemente.
E estava aqui a pensar quantos portugueses poderiam ter o sentimento que eu tive.

Falaram muitos deputados e, pelo governo, falaram o 1º ministro, o ministro das finanças e o de Estado e dos negócios (bem dito...) estrangeiros (para não dizer estranhos).
Foram 4 horas de política, da que é (isto é, do que tem a ver com o modo como vivemos) e da que não deveria ser (ou seja, da que está ao serviço de interesses estranhos a nós, do capitalismo internacional) e que não recua perante qualquer tipo de malabarismos (retive aquela parte do enfatuado discurso de Paulo Portas em que, confusamente, misturou Brasil, Argentina, Turquia e Colômbia numa desastrada exibição de exibicionismo funambular). 
A intervenção final de Bernardino Soares foi o adequado fecho da moção de censura (que eventualmente aqui se reproduzirá) porque a votação foi o que se esperava e foi trazida das sedes partidárias. Mas quantos votantes, não só no PS mas também nos partidos da maioria, se viram representados nas intervenções e  nos votos de quem colocaram na Assembleia da República para os representar?

Eu, cidadão, aplaudo a moção e quem me representou. 
Dou-me por satisfeito. Tenho é de continuar a minha/nossa luta.

4 comentários:

Jorge Manuel Gomes disse...

"Eu, cidadão, aplaudo a moção e quem me representou.
Dou-me por satisfeito. Tenho é de continuar a minha/nossa luta."

Subscrevo e assino por baixo (i.e. concordo plenamente).

Hoje senti muito orgulho no meu, que é o nosso Partido.

A luta continua!

Um abraço desde Vila do Conde,

Jorge

trepadeira disse...

É mais uma excelente etapa.
Os que resistem ganham.

Um abraço,
mário

Graciete Rietsch disse...

Contra tudo e contra todos os que nos atacam,cotinuaremos a lutar pelos nossos ideais e a vitória será nossa.

Um beijo.

Guilherme da Fonseca-Statter disse...

E depois há também aqueles que só acham que se deve censurar «quando é oportuno»... Antigamente chamavam-se «oportunistas»... Bravo, pela moção de censura!