Em contacto com as populações
para o esclarecimento
das razões da Moção de Censura
Nesta semana, no meio de uma autêntica "conspiração do silêncio", estão a desenvolver-se acções de
esclarecimento e contacto com a população sobre os objectivos e razões
da apresentação da Moção de Censura do PCP.
"É uma expressão
institucional da grande contestação que entre os trabalhadores e o povo
tem havido a esta política de mais pobreza e desigualdade", declarou
Bernardino Soares.
Uma moção de censura que não se prepara, apenas, em gabinetes em que se estudam relatórios e números que reflectem o que as populações estão a viver sofrer com esta ofensiva anti-social. Uma moção de censura que quer traduzir a censura que se sente e ouve da parte de quem escolheu deputados (mesmo quando se absteve ou votou em branco) para que estes os representem na Assembleia da República.
2 comentários:
Na Assembleia da República é mesmo imperativo mostrar a censura e o descontentamento.Por isso se diz que vivemos em democracia.
Um beijo.
Todos nós temos presente o velho ditado: «à mulher de César não basta ser séria...».
A realidade leva-nos a acrescentar: «à mulher de César não basta parecer séria... tem que ser!»
Não basta afirmar a oposição (até violenta). Não basta afirmar a solidariedade com o povo que sofre na pele as consequências da política de direita. Há que ser consequente e passar das palavras de intenções a actos concretos.
Essa é a perspectiva de quem faz da emancipação dos trabalhadores e do povo português a sua luta - o PCP. Por isso, neste momento da vida nacional, a interpretação da luta dos trabalhadores também passa pela apresentação da moção de censura.
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