Foram 4 horas! Em que os representantes eleitos pelos votantes debateram a moção de censura apresentada pelo Partido Comunista Português.
Para mim, foi uma aula prática em que revi matéria sobre democracia representativa. Em que aqueles para cuja eleição contribui com o meu voto (melhor: aquele, o deputado António Filipe) me representou condignamente, e posso dizer brilhantemente.
E estava aqui a pensar quantos portugueses poderiam ter o sentimento que eu tive.
Falaram muitos deputados e, pelo governo, falaram o 1º ministro, o ministro das finanças e o de Estado e dos negócios (bem dito...) estrangeiros (para não dizer estranhos).
Foram 4 horas de política, da que é (isto é, do que tem a ver com o modo como vivemos) e da que não deveria ser (ou seja, da que está ao serviço de interesses estranhos a nós, do capitalismo internacional) e que não recua perante qualquer tipo de malabarismos (retive aquela parte do enfatuado discurso de Paulo Portas em que, confusamente, misturou Brasil, Argentina, Turquia e Colômbia numa desastrada exibição de exibicionismo funambular).
A intervenção final de Bernardino Soares foi o adequado fecho da moção de censura (que eventualmente aqui se reproduzirá) porque a votação foi o que se esperava e foi trazida das sedes partidárias. Mas quantos votantes, não só no PS mas também nos partidos da maioria, se viram representados nas intervenções e nos votos de quem colocaram na Assembleia da República para os representar?
Eu, cidadão, aplaudo a moção e quem me representou.
Dou-me por satisfeito. Tenho é de continuar a minha/nossa luta.
4 comentários:
"Eu, cidadão, aplaudo a moção e quem me representou.
Dou-me por satisfeito. Tenho é de continuar a minha/nossa luta."
Subscrevo e assino por baixo (i.e. concordo plenamente).
Hoje senti muito orgulho no meu, que é o nosso Partido.
A luta continua!
Um abraço desde Vila do Conde,
Jorge
É mais uma excelente etapa.
Os que resistem ganham.
Um abraço,
mário
Contra tudo e contra todos os que nos atacam,cotinuaremos a lutar pelos nossos ideais e a vitória será nossa.
Um beijo.
E depois há também aqueles que só acham que se deve censurar «quando é oportuno»... Antigamente chamavam-se «oportunistas»... Bravo, pela moção de censura!
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