no Expresso:
Bruxelas aceita derrapagem do
défice mas é intransigente com TC
Comissão Europeia aceita que
Portugal não cumpra a meta do défice este ano, mas não aceita qualquer
derrapagem provocada pelo Tribunal Constitucional.
Daniel do Rosário, correspondente em
Bruxelas
11:18 Terça feira, 5 de novembro de
2013
Getty Olli Rehn diz
que Portugal tem de mostrar que é "capaz de cumprir os seus
compromissos"
A Comissão Europeia aceita que Portugal
não cumpra a meta do défice este ano devido à injeção de capital no Banif, que
fará com que o valor originalmente previsto de 5,5% do PIB ascenda aos 5,9%,
tal como já assumido pelo Governo.
"Apesar de estar previsto o défice atingir 5,9% em 2013, isto não
implica falhar as metas do programa, uma vez que este valor inclui esta injeção
de capital num banco, no valor de 0,4% do PIB, o que não será tido em
consideração para os fins do programa (de ajustamento)", afirmou hoje Olli Rehn, no decorrer da
apresentação das previsões económicas de Outono da Comissão Europeia.
Em contrapartida, e à semelhança do que tem acontecido recentemente e do
que a troika afirmou logo após a conclusão das 8ª e 9ª missões de avaliação do
programa, Rehn não aceita qualquer derrapagem nas contas provocada pelo
Tribunal Constitucional. Por isso, o eventual chumbo de medidas previstas para
o próximo ano obrigará o Governo a encontrar alternativas equivalentes.
"Caso o tribunal declare inconstitucionais algumas medidas do
Orçamento para 2014, esperamos que o Governo português redesenhe essas medidas
ou que as substitua por outras de impacto semelhante", afirmou Olli Rehn, acrescentando que "isto
é importante para garantir que Portugal é capaz de cumprir os seus compromissos
e é certamente importante para que Portugal se possa encaminhar em direção à
conclusão do seu programa".
Estas declarações foram feitas hoje em Bruxelas na apresentação das
previsões económicas de Outono da Comissão Europeia. Rehn diz que as mesmas
confirmam a tendência para o crescimento evidenciada pela economia portuguesa,
mas avisa que o impacto do mesmo no "elevado" nível de desemprego vai
"demorar" algum tempo a fazer-se sentir.
Pois...
na Constituição é que está o mal.
O mal é ela,
numa outra correlação de forças,
ter beliscado a classe
que eles representam e defendem.
Os défices, as dívidas, os euros
são instrumentos de troca. Trocos!
4 comentários:
A nossa Constituicao ,valoriza e respeita quem trabalha,pois sao os trabalhadores que criam riqueza e,consequentemente,contribuem para o desenvolvimento econômico.Esta gente,sô estâ preocupada com o capital financeiro,e " maribando" para os problemas sociais que vao criando.Esta Europa-Nao,obrigada!
Nao fosse o profundo respeito que tenho pelo trabalho (E tem sido tanto...)dos nossos Deputados Europeus,recusava-me a votar para as "Europeias".
Um beijo
Comandados pela Europa. Nós, um país independente e soberano!!!!!!!
De colonizadores passamos a colonos e"vamos no bom "caminho"!!!!
Até quando aguentaremos isto?!!!!
Um beijo.
O povo e as leis que (ainda) o defendem… são um grande aborrecimento! :-)
Abraço.
A canalha esgota a paciência
às pessoas de bem
que ordeiras se manifestam
contra a indiferença
Abraço
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