terça-feira, fevereiro 28, 2017

ferramentas de gestão para negócios e destinos de luxo

do quase-diário:

(...) uma notação, aqui no canto inferior direito do écran, leva-me até à minha (ainda?) velha escola, ao ISCEF, onde me “fiz” (fizeram) economista, já lá vão 60 anos, e onde aprendi muita coisa enquanto crescia por dentro, como futebolista, como associativo, como resistente ao fascismo.

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ISCEF que se transformou em ISE, onde fui “recuperado” como docente; que, depois, acrescentou um G de gestão, ao mesmo tempo que perdia muita outra coisa que o identificava e prestigiava

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Onde me doutorei, já tarde… mas ainda a tempo!, e onde pensei vir a ter decente carreira docente que as deputâncias (AR e PE) impediram, por terem sido levadas a sério.

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E agora saiem-se-me com esta, no Jornal Económico

ISEG dá ferramentas de gestão 
para negócios de luxo


Universidade tem uma “coqueluche” que dá ferramentas de gestão para alavancar o país enquanto destino de luxo. A 6ª edição do Luxury Brand Management Executive Course arranca no fim de março. 
(…)

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Dir-se-á que tenho pruridos de conservador, de incurável aversão ao moderno e ao futuro, mas não se trata disso (digo eu...).

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Desde sempre estudei as necessidades enquanto área básica da economia, como me lembram trabalhos realizados no Luso-Fármaco que se me atravessam no caminho do publicado e dos papéis dispersos.

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Ainda ontem tropecei num trabalho para “visitadores médicos”, de 1967, em que tratava da diferença entre bens necessários e luxos, como aliás o fiz num Congresso da Indústria Farmacêutica, por esses anos e em que tive algum protagonismo, a partir das elasticidades relativamente a alterações de rendimentos.

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Bem… resumo o que “me vai na alma” (!) quando leio estes títulos com um protesto veemente (e não platónico porque de luta): contra estas evoluções que agudizam as desigualdades sociais, tornam Portugal “destino de luxo” com os nativos de casaquinho branco, trabalho precário e “à gorjeta”, e alguéns aqui nascidos a fazerem migrar os seus vultuosos capitais (se não legais, legalizáveis...) para paraísos fiscais… de onde se aplicarão em “destinos de luxo”. Algures. Talvez por aqui com “ferramentas” do ISEG  

1 comentário:

Olinda disse...

Nem faço ideia no que poderá consistir as tais ferramentas para negócios e destinos de luxo.Bjo