segunda-feira, fevereiro 27, 2017

libertar Portugal da submissão

Para "este peditório" já dei!
Aliás, comecei "a dar", no sítio certo e antes de haver motivo real para ele mas tão-só previsível, previsto e prevenido.
(tão novinho!... 
com menos 20 anos.)

E tive o privilégio (tão histórico que não me cansarei de o repetir) de  votar NÃO à moeda única, com uma declaração de voto de que me/nos orgulho/amos, e não haverá falsa modéstias que me calem. 
Que seja útil para a campanha!

“SESSÃO DE SÁBADO, 2 DE MAIO DE 1998
4. Moeda única
Declarações de voto
Ribeiro (GUE/NGL). – Senhora Presidente, os deputados do Partido Comunista Português, com a solenidade que a ocasião exigiria, mas que a euforia para impressionar a opinião pública não permite, declaram que:
- o seu voto é a expressão coerente de uma posição contra este projecto, o modo como foi conduzido e os interesses que serve. Não é um voto contra a estabilidade de preços, o equilíbrio orçamental, ou o controlo de dívidas, mecanismos e instrumentos. É, sim, um voto contra a sua utilização para impor estratégias que concentram riqueza, agravam desemprego, agudizam assimetrias e desigualdades, criam maior e nova pobreza e exclusão social, diminuem a soberania nacional e aumentam défices democráticos;
- é também um voto contra a formação do núcleo duro para a Comissão Executiva do BCE, privilegiando zonas geográfico-monetárias e partilhando influência entre grandes famílias partidárias, numa evidente polarização do poder na instituição que condicionará todas as políticas dos Estados-Membros;
- após este passo, continuarão a combater os já reais e os previsíveis malefícios do projecto que integram os mecanismos e instrumentos criados. Procurarão, do mesmo modo, contribuir para que sejam potenciadas as suas virtualidades;
- lamentam, por último, que o Parlamento tenha perdido a oportunidade para se credibilizar como instituição democrática, por ter cedido à pompa e circunstância de um ritual de homologação ou de confirmação do que lhe foi apresentado.”

Repetirei isto até que a voz me doa!
depois (se houver depois...),
  fá-lo-ei em linguagem gestual







1 comentário:

Olinda disse...

A coerência,tendo por base o conhecimento técnico e a lucidez política!Em 1997,o PCP apelava:Não à moeda única,sim ao referendo.Meus deuses,as vozes que se levantaram perante tal.O resultado,aí está.Bjo