domingo, abril 19, 2020

GLOBALIZAÇÃO E LUTA DE CLASSES - 11

continuação:


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2.a Nos países ditos desenvolvidos, do capitalismo em fase imperialista, colonialista-nova maneira (expressão que entrou em desuso, mas que não perdeu sentido), as relações laborais poderão vir a sofrer alterações  muito profundas.
E muito negativas, nessa perspectiva do trabalho como único criador de valor e na luta contra a exploração dos trabalhadores a partir da mercantilização da força de trabalho.
Pela prioridade à livre iniciativa, às empresas, ao capitalismo accionista transnacional e especulativo. Com um enorme e crescente peso de vários tráficos desumanizadores, em que avulta o desumano tráfico de seres humano, da indústria da guerra, fabricante da mercadoria mais perigosa porque é consumida/destruindo o que a humanidade criou/construiu e a natureza em si.

2.b  No panorama ou xadrez internacional, enquanto a inoperacionalidade ou até servilismo das Nações Unidas, é cada vez maior a importância da China (e do seu modo de ser o mais populoso Estado do mundo, com um Partido no poder que se afirma comunista), da Rússia (o maior país do mundo, que tem recusado submeter-se à estratégia do capitalismo financeiro transnacional) e dos povos que se libertaram e não aceitam recuar na sua soberania. Dos povos que já tiveram perspectivas e influência como centros produtores de matérias primas e fontes de energia, que foram Não-Alinhados e Terceiro-Mundo.
Cada dia, cada período do tempo histórico, estes países e povos são mais "incómodos" para as "soluções" neo-liberais monetaristas (de moedas que são fictícias) e menos espaço/tempo consentem para fugas e adiamentos.


continua (e acaba a seguir) 

1 comentário:

Olinda disse...

Grandes contradições e ,agora,muito mais extremadas!Bjo