quarta-feira, abril 15, 2020

GLOBALIZAÇÃO E LUTA DE CLASSES - 6

continuação:


6
O coronavirus, ou Covid19 veio com a enorme virtude de promover e justificar campanhas universais e manipuladoras; 
que se transmite com o beijo e o abraço que, por isso, se devem contingentar; 
que se espalha em reuniões de mais de dois seres humanos ou de mais de um ser humano e animal de estimação, nos festejos aniversariantes ou outros e nas festas que se têm de inibir ou não permitir (então a Festa do avante! ?!); 
que em tantos lugares chegou com a ajuda perversa do turismo e do ainda chamado desporto (mas que é outra coisa), que têm de, com grande custo e pesar, diminuir e sofrear os seu papel de boias de salvação de economias em estertor por serem mais financeiras que económicas. 
Instalou-se na contradição/remendo para a crise do capitalismo, em situação difícil de suportável  e com negras perspectivas sociais.
Pelo que: vamos mais de vagar!…

Porque a exploração do homem pelo homem – do ser humano pelo ser humano – continua. E a resistência, mesmo que na aparência e em algumas evidências debilitada, continua. 
Porque a luta continua.

Abra-se parênteses.
É certo que se vive, na actualidade, em 2020, com inter-ligações inter-planetárias que derivam de enormes passadas no caminho percorrido pelo ser humano no seu relacionamento com a natureza. E que essas passadas (passos com saltos aqui e ali, agora e além… percurso dialéctico) facilitam a globalização em muitas áreas.
No entanto, a pretensão de globalizar (ou de aproveitar a virulenta globalização) das forças dominantes no relacionamento entre humanos não surgiu em condições semelhantes às de há três décadas aquando se adoptou a designação.

continua
(vamos a  meio, serão 12)

1 comentário:

Maria João Brito de Sousa disse...

Sim, as circunstâncias mudaram. Mudaram muitíssimo e muito mais vertiginosamente do que jamais havia acontecido antes.