5.
Há 30 anos, seria a globalização.
Mas não foi!
Deram-se passos. Na Europa, por exemplo, passou-se da Comunidade de Estados-membros soberanos (com passagem por comunidade económica europeia e comunidade europeia) a uma dita União Europeia (soma sem todas as parcelas e apagando as de menor valor) com moeda única, banco central, orçamento único (ainda não, mas já regras a imporem-no). As finanças über alles.
Mas não foi. O mundo continua dividido. Porque as formas de organização social não se unificaram, porque não foi conseguida a impossível missão de fazer que se mimetizasse, em todo o mundo, um modelo de democracia ocidental.
As classes sociais, que se tinham declarado inexistentes, caducadas – concretizando o que está escrito, logo seria lei!, dizem…, em 1891 (Rerum Novarum), 1931 (Quadragésimo Annum), nos documentos constitucionais fascistas ou fascistóides, entre eles o “nosso” Estatuto do Trabalho Nacional de 1933 –, subsistiram, e com elas a luta de classes, ainda que temporariamente (por quanto tempo?) com menor expressão a nível inter-nacional.
Mas, se assim foi nestes 30 anos, ter-se-ia chegado agora, em 2020 e finalmente, à globalização?
O vírus, o modo como, na actual correlação de forças, o capitalismo está a aproveitar a oportunidade (e não escrevo que a provocou, embora dela seja responsável), poderá vir a ser globalização que apagaria, temporariamente pelo menos, a luta de classes?
Porque o coronavirus não distingue burgueses de proletários, exploradores de explorados… e conhece-se a ladaínha.
continua
3 comentários:
Uma lição de mestre, em 5 capítulos! para ser lida e estudada.
Certeza,só uma,que este é um vírus da impunidade.Jerónimo de Sousa,no vídeo postado acima, faz uma reflexão com muita lucidez do actual momento.Tempos difíceis para quem trabalha,sem dúvida.É tempo de alerta e luta.Bjo
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