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Sem qualquer objectivo de fazer ciência da História (ou pretensão histórico-científica) para caracterizar ou identificar tempos de humanização, mas sim como simples anotações, refiro que
houve um império romano, houve uma dinastia ming, uma civilização azteca, o
império inca, o reino da rainha Ginga, houve invasões napoleónicas, czarismo,
commonwealth, côtes françaises d’Afrique, pan-Europa nazi, Ultramar português, há colonialismo nova-maneira, capitalismo popular, há imperialismo supranacional financeiro-monetário-bolsista... e mais designações se poderiam arrolar em que está
ínsita uma intenção globalizante, embora a escalas parcelares, regionais,
maiores ou menores. Que foram sendo afirmadas e muito propagandeadas como
definitivas. Tais afirmações e propagandas foram (e são) um embuste pela sua perenidade, por assentarem num imperador, num rei, numa raínha, num ditador, numa nação, numa classe.
E estamos, agora, nesta situação que, ela sim, tem toda uma configuração de
global.
Tenham-se ou não leituras de eventual maquiavel-conspirativo, não há não tenho (... o que é diferente!, até porque vivo semeado de dúvidas) qualquer dúvida que se está a viver um momento de profunda transformação.
À escala
planetária.
continua
3 comentários:
Toda a minha poesia tem nascido da dúvida mas, quanto a esse ponto, não há dúvida de que também não tenho dúvidas.
Muito obrigado pelo seu comentário... tenho muitas dúvidas sobre as certezas de quem não teve, antes e sempre, muitas dúvidas.
Eu, na minha "poesia", i.é. na minha vida, insisto no exercício permanente de perguntar PORQUÊ?. Foi assim que comecei, assim procurarei continuar até sempre, i.é. até ao fim... de que tenho a certeza!
O problema que eu coloco é se essa alteração que ,também,não me suscita grandes dúvidas,não empurrará a extrema-direita global para um desespero com toda a irracionalidade que lhe é tão própria.Bjo
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