Balanço prematuro? Talvez todos o sejam.
Enquanto, sozinho, corria quilómetros fazia balanços.
A Festa tinha sido… a Festa. Mas a Festa tinha sido também – também!, também! – uma realização política da maior importância. Transcendente porque tem a ver com o futuro. Nosso, do País. Com a enorme responsabilidade de cada um que em Festa esteve.
Fixo-me em dois momentos.
A Festa tinha sido… a Festa. Mas a Festa tinha sido também – também!, também! – uma realização política da maior importância. Transcendente porque tem a ver com o futuro. Nosso, do País. Com a enorme responsabilidade de cada um que em Festa esteve.
Fixo-me em dois momentos.
Centenas (e não exagero) de camaradas em Festa, no sábado à noite tudo interromperam para se juntarem no Pavilhão Central a ouver o debate na televisão entre o Jerónimo e o Sócrates.
Foi um momento, um intervalo. À minha maneira – cada um tem a sua… - vivi-o intensamente. Querendo sentir, “apanhar” o sentir colectivo, o ambiente. Da tensa expectativa foi-se passando à frustre decepção. Queria-se, intensamente, um combate e não aquele… debate. Aquela espécie de debate. Mas só aquela espécie de debate poderia ser.
Nesta “altura do campeonato”, este “desenho” de confronto serve Sócrates como uma luva. No desespero de mostrar, depois de anos de lobo, que é um cordeiro, vestiu-lhe a pele por umas semanas. E está a fazê-lo com o despudor de velha raposa (desculpo-me das imagens zoológicas…), ajudado por todo o contexto moderador.
Jerónimo, com a sua postura, igual a si próprio, sério, respeitador, paciente (é revolucionária a paciência!), determinado, para mim esteve bem. Poderia ter estado melhor? Claro que sim. Pode estar-se, sempre!, melhor. Em uns momentos do “debate” esteve quase a conseguir o que daria satisfação a quem queria ver o confronto mais vivo, mais combate que aquela espécie de debate televisivo. Foi – esta é, evidentemente, a minha opinião – quando, sem quebrar as regras do jogo, naquelas circunstâncias quase levou Sócrates a perder o papel de cordeiro ensaiado mil vezes e esteve mesmo mesmo a saltar desse papel que está representar e não resistir a revelar-se o que tem sido e o que será depois deste período curto de mostrar o que não é. A mostrar-se arrogante, malcriado, intolerante, ao serviço do poder financeiro, das políticas de direita.
Quem queria, e muito desejava, e talvez precisasse, de um K.O. ao primeiro assalto (agora, saltei para a imagética desportiva do boxe… se o boxe é um desporto) sentiu alguma frustração. Mas há que ter consciência que a lta é em muitos muitos combates. que este combate (este de 27 de Setembro e 11 de Outubro) é em muitos assaltos e, tantas vezes, o querer ganhar logo, agora, já, leva a adiar a vitória. Nos combates e na luta.
Foi um momento, um intervalo. À minha maneira – cada um tem a sua… - vivi-o intensamente. Querendo sentir, “apanhar” o sentir colectivo, o ambiente. Da tensa expectativa foi-se passando à frustre decepção. Queria-se, intensamente, um combate e não aquele… debate. Aquela espécie de debate. Mas só aquela espécie de debate poderia ser.
Nesta “altura do campeonato”, este “desenho” de confronto serve Sócrates como uma luva. No desespero de mostrar, depois de anos de lobo, que é um cordeiro, vestiu-lhe a pele por umas semanas. E está a fazê-lo com o despudor de velha raposa (desculpo-me das imagens zoológicas…), ajudado por todo o contexto moderador.
Jerónimo, com a sua postura, igual a si próprio, sério, respeitador, paciente (é revolucionária a paciência!), determinado, para mim esteve bem. Poderia ter estado melhor? Claro que sim. Pode estar-se, sempre!, melhor. Em uns momentos do “debate” esteve quase a conseguir o que daria satisfação a quem queria ver o confronto mais vivo, mais combate que aquela espécie de debate televisivo. Foi – esta é, evidentemente, a minha opinião – quando, sem quebrar as regras do jogo, naquelas circunstâncias quase levou Sócrates a perder o papel de cordeiro ensaiado mil vezes e esteve mesmo mesmo a saltar desse papel que está representar e não resistir a revelar-se o que tem sido e o que será depois deste período curto de mostrar o que não é. A mostrar-se arrogante, malcriado, intolerante, ao serviço do poder financeiro, das políticas de direita.
Quem queria, e muito desejava, e talvez precisasse, de um K.O. ao primeiro assalto (agora, saltei para a imagética desportiva do boxe… se o boxe é um desporto) sentiu alguma frustração. Mas há que ter consciência que a lta é em muitos muitos combates. que este combate (este de 27 de Setembro e 11 de Outubro) é em muitos assaltos e, tantas vezes, o querer ganhar logo, agora, já, leva a adiar a vitória. Nos combates e na luta.
Depois, bem depois… foi o sempre esperado comício no domingo à tarde. Mas este fica para outra reflexão.
2 comentários:
Nós esperávamos que o camarada Jerónimo reflectisse a revolta que todos sentem contra esta gentalha. Mas é difícil combater alguém que se nos apresenta rastejando, ou seja, que desdiz todo o mal que fez, e jura que não mais tornará a ser como foi.
Não vi! Nem ouvi!
Estive a essa hora num 'debate a quatro' sobre... o rejuvenescimento do Partido... e que irritação me provocou...
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