1. O Presidente da União Europeia, esse lugar de tratada (ou tratante) criação e de recente nomeação, convocou uma reunião de emergência da zona euro, para amanhã. Nesta "onda" de emergência não vão faltar as medidas “de emergência”, as respostas “europeias”, as afirmações solenes de “solidariedade”. Mas a U.E. não é nem a Europa nem uma União, a “emergência” não substitui a falta (não inocente) de atempada intervenção, a solidariedade (sem aspas) não existe onde predominam contradições, rivalidades e “golpes sujos” (e surdos) no “centro” e menosprezo, quando não desprezo, em relação aos “periféricos”.
2. Por cá, pelo nosso canto, insiste-se em grandes frases e palavras embaladoras (até fazer adormecer meninos), ao jeito da união nacional, de a bem da nação, da acção nacional popular. Mas há quem, como sempre, não aceite, resista, responda com a necessidade de unidade entre diferentes, o facto dos antagonismo irredutíveis de classes, defenda pátria e esquerda, seja pelo trabalho e povo.
5 comentários:
Há sempre alguém que resiste, há sempre alguém que diz não!
Mas estes fulanos são ladrões profissionais.
BJS,
GR
Amigo e camarada Sérgio
Tenho estado em casa de uma amiga, lá para Terras de Bouro, onde me abasteci de beleza, calma e oxigénio.
No entanto a política esteve muito presente nas nossas conversa porque partilhamos quase dos mesmos ideais. Só que esquecemos um pouco as malfeitorias acontecidas nestes últimos dias.
Agora vou actualizar-me e um dos processos é ler o que eu chamo de "meus blogues", onde o teu naturalmente está incluído.
Um beijo.
GR - gosto da expressão mercenários para eles e da de resistentes para nós. Somo, também as palavras que escolhemospara nós e para os outros.
Beijos
Graciete - Bom regresso ao que nunca deixaste mas de que faz sempre bem um certo distanciamento... sem se perder de vista (e conversa, e reflexão).
Beijos
Duas coisinhas que são 2 grandes apontamentos esclarecedores e que fazem pensar!
É como dizes, duas coisinhas muito, muito importantes que, de braço dado, sempre de braço dado, procuram impôr e agravar a única solução (única) que não serve a solidareidade e anseios da Europa, constítuida pelos povos, que não servindo (a)os povos, serve (a)os interesses monopolistas.
Porque de emergências e unidades em emrgências e unidades ficamos cada vez mais pauperizados.
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