no avante! de ontem,
sobre Os bons sentimentos:
«(...) apesar da inteligência, dizia ele o que afinal já é costume ouvir aos que não são inteligentes, aos que por vezes pelo som mais se assemelham aos papagaios que ao homo sapiens: que isto do défice das contas públicas é muito grave, que é preciso cortar nelas obviamente do lado da despesa pública, não buscando o equilíbrio pelo aumento das receitas. Ora, é preciso descascar esta fórmula para vermos o que está lá dentro, e a já longa experiência ensina-nos que o fundamental do seu miolo é o conselho para que não sejam incomodados com impostos os que mais facilmente os poderiam pagar e se opte por procurar o equilíbrio orçamental cortando despesas públicas. Quais? As mais fáceis, naturalmente, que são quase sempre as mais vultosas por beneficiarem o maior número e suprirem necessidades fundamentais (...).»
vale a pena ler todo, claro!
Sem comentários:
Enviar um comentário