Não há novidades...

"Isto" está tudo dito, "isto" está tudo sabido, "isto" está tudo conhecido, "isto" está tudo estudado.

"Isto" foi tudo previsto, "isto" foi tudo prevenido.

Embora nunca se tenha dito tudo, nunca se saiba tudo, nunca se conheça tudo. Embora haja sempre tudo para estudar, porque há sempre condições novas, situações novas.

Mas não há novidades ou surpresas... As dinâmicas e os mecanismos fundamentais confirmam-se em estádios diferentes.

O que que falta é a divulgação do que se sabe, do que se conhece, do que se estudou (e continua a estudar, sempre!). Para que se confrontem saberes, conhecimentos, interpretações, para que se alargue a consciência, para que a intervenção seja eficaz. Para que se faça mudar o rumo das coisas. Para que deixem de prevalecer interesses particulares, mesquinhos, egoistas, desumanos, criminosos.

E é isso - a informação e o debate - que, contra todas as aparências, se dificulta, se obstaculiza, se impede. Se reprime, se for preciso. E se continuarem a ter força suficiente os que o querem dificultar, obstaculizar, impedir, reprimir (se necessário), contra os desfavorecidos na relação de forças existente.

Pelo que tudo depende da relação de forças.