Hoje, como dia seguinte ao Conselho Europeu - que reestruturou, em desespero e em fricção de contradições, a "dívida grega", por forma a ver e a merecer estudo e com efeitos colaterais -, e dois dias depois do projecto apresentado pelo PCP na Assembleia da República, deve ser lembrado - talvez como todos os dias - o que vimos dizendo há dias, há semanas, há meses, há anos, há décadas.
Por exemplo, anteontem, na introdução ao que deveria ter sido um debate sobre um projecto relativo à dívida de Portugal, o PCP disse, por Agostinho Lopes:
«(…) eixos que consideramos essenciais.
1. A prévia avaliação completa e rigorosa da dívida.
1.1. Um serviço da dívida compatível com o crescimento económico.
1.2. A salvaguarda dos pequenos aforradores.
1.3. A reconsideração do empréstimo do FMI/BCE/CE.
2. Uma forte iniciativa negocial e diplomática junto de outros países visando uma acção convergente e solidária na resolução dos problemas comuns.
3. Uma política activa de “renacionalização” e de diversificação externa do financiamento.
3.1. A consolidação das finanças públicas concretizada pelo lado das Despesas e das Receitas.
3.2. O aumento da produção, contendo e substituindo importações por produtos nacionais e fazendo crescer as exportações.
(...)»
2 comentários:
Manda este post para o ministro das finanças e para o PM, ou até para o BCE - quem sabe eles aprendem alguma coisa e começam a pôr em prática...
Já aqui tenho dito. As posições do PCP perante tudo o que tem vindo acontecer, confirmam-se sempre.
Pena é que seja tarde e não reconhecido.
Um beijo.
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