O último "post", em que mostrava algumas prerocupações com a talvez derrapagem (outra...) técnica, suscitou um comentário que muito me agradou e que reproduzo, como "post", com a devida autorização (e vénia...):
«Sei que é chato, aborrecido, estar sempre a falar ou comentar questões que, às vistas mais distraídas, poderão parecer técnicas. Mas, se falamos de questões técnicas, é por estas envolverem ou condicionarem opções políticas.
A utilização abusiva de termos técnicos ou apresentados como tais, despidos de qualquer componente política, tem sido uma estratégia para impor sacrifícios e desequilibrar, ainda mais, as relações sociais de produção a favor dos detentores do capital.
Hoje, somos brindados com duas pérolas…
A velha questão da produtividade, confundindo-a não só com a intensidade do trabalho e com o prolongamento da jornada de trabalho, exemplos da estratégia capitalista para agravando a exploração tentarem combater a
A ideia de que a «rigidez» da legislação laboral é um entrave á criação de empregos em Portugal é outro mito do capitalismo, sempre com o objectivo de agravar a exploração e, assim, tentar recuperar a taxa de lucro que, com o crescente capital constante na composição orgânica do capital, tende a diminuir.
Por fim, a chamada liberdade de imprensa, responsável por outras pérolas, não se fica por aqui: a TSU e a respectiva compensação de receita com o agravamento do IVA; o imposto «especial» sobre o rendimento anual dos trabalhadores (que, “cheios de pruridos morais”, afirmam ser apenas sobre o subsídio de Natal); a «bondade» da perda do poder de compra para combater os défices externo e público; e muito mais...»
Ricardo O.
Obrigado!
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