No caminho para a manifestação (desta vez não no autocarro porque tínhamos outras coisas para fazer...), comprámos o Expresso. Enquanto ela guiava, passei as páginas do primeiro caderno. E pensei, nesse folhear rodoviário, que me teriam escapado algumas. Não era possível que nada se dissesse sobre a moção de censura apresentada na Assembleia da República pelo PCP!
Voltei ao princípio, fiz uma segunda volta. Lá encontrei, na coluna dos altos e baixos, a insólita presença da fotografia do Jerónimo de Sousa nos altos... e por causa da dita moção. O curtíssimo texto - que não é notícia... que não encontrei! - é ambíguo porque começa por referir o argumento que desvaloriza o que leva a colocar Jerónimo naquela posição, e acaba com uma das suas exactas consequências "... deixa o PS num dilema: está com a oposição ou com a situação?"
(aliás, Seguro avançou com respostas, com frases de antologia: para já, com "sentido de estado" à maneira do PR, está violentamente ou vigorosamente com a situação... o que não é definitivo e é minha interpretação porque pode, à cautela por causa do eleitorado, vir a estar violentamente ou vigorosamente com a abstenção...).
(aliás, Seguro avançou com respostas, com frases de antologia: para já, com "sentido de estado" à maneira do PR, está violentamente ou vigorosamente com a situação... o que não é definitivo e é minha interpretação porque pode, à cautela por causa do eleitorado, vir a estar violentamente ou vigorosamente com a abstenção...).
Voltando ao Expresso, ainda lhe darei uma 3ª volta pois parece-me de tal modo despudorado a omissão noticiosa sobre uma moção de censura na Assembleia da República que custa a acreditar... Sobre a manifestação em Lisboa a que ia (e da do Porto, com mais de 30 mil participantes debaixo de chuva), nem procuro mais. São coisas de que não se escreve, como se não existissem por (nos) quererem meter a cabeça na areia...
Por mim, nem provedor nem censor, denuncio os critérios editoriais.
2 comentários:
Procurar notícias verdadeiras nos nossos meios de comunicação é mesmo perder tempo.
Um beijo.
Foi por isso mesmo que fui à conferência da Seara Nova... e ao que parece nem foi notada a minha ausência na avenida... que estava bem preenchida.
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