sábado, junho 23, 2012

Para não dizerem que não falei do Euro - 3

Em 1990, estava eu na Assembleia da República em tarefa deputada e tinha o meu filho mais novo na Checoslováquia a estudar (em Podjabradi).
Se me não engano na referência rigorosa aos anos, foi nesse ano que a selecção nacional de futebol foi jogar a Praga. Não sei para que campeonatos. 
Resolvi, então, matar três coelhos de uma cajadada: i) ir estar com o meu filho; ii), rever Praga (cidade maravilhosa); iii) ver o jogo.
Em Lisboa, telefonei a saber se havia algum voo especial (não a fazer-me convidado... nunca!, até porque não aceitaria convites) e, na resposta negativa, fui "de turista em tempo normal".
Entre muitos dispensáveis pormenores pessoais, fui ao hotel saudar os jogadores e a equipa técnica, enquanto eleito e seu/deles representante, e lá fomos, o meu filho e eu, de transporte público, assistir a um jogo de futebol em que, apesar do nosso apoio, Portugal perdeu - injustamente! - por um a zero.
Porque conto isto? Porque fiquei incomodado (?) ao ler a notícia da ida de um "charter" de convidados (de quem?), para transportar assistência VIP para assistir ao Portugal-Checoslováquia de ante-ontem, . 

Austeridade? Isso tem a ver com 13º e 14º mês e outros cortes nos "privilégios" dos trabalhadores. Não se façam confusões!...

E agora? Para a meia-final... quantos "charters"?

(... com os nossos 13º e 14º meses!)

4 comentários:

Graciete Rietsch disse...

Com o que roubam ao POVO pagam as mordomias dos VIP.
Canalhas!!!

Um beijo.

Pata Negra disse...

Quando o Cristiano Ronaldo morrer deviam sepultá-lo ao lado dos pastorinhos. Ainda há lá espaço. Para mim haverá espaço lá perto. Mas por favor, quando chegar a vez desses gajos, metam os caixões num avião de piloto automático sem possibilidades de aterragem.
Um abraço de Portugal-Espanha

cid simoes disse...

Decoro!? O que é isso?

Antuã disse...

Os ladrões sempre foram assim. Esperavas o quê?!...