Depois de, na 2ª feira, ter havido um debate na AR sobre uma moção de censura, em que houve de tudo e, até, censura e política "à séria", dois dias após foi um apressado e mal jeitoso jogo de ping-pong entre uns troik(ul)entos, à maneira de revista do Parque Mayer (que me perdoem os bons números de teatro e contra a censura que por lá vi...).
Ao fim e ao cabo (de esquadra), segundo o primeiro ministro não pode haver negociação (de prazos) porque ele já reclamara isso mesmo, ainda era "lider da oposição" (!!!) e cúmplice do acordo de entendimento, e os da troila de lá disseram que não podia ser porque os da troika de cá (os PS) já tinham aceitado.
Isto, por um lado, dito por quem argumenta com surpresas, coisas novas e de espantar, para preparar novas medidas de austeridade mas que ainda não servem - as surpresas, coisas novas e de espantar... - para o que terá de vir a ser feito e, socialmente, quanto mais tarde pior;
isto que, por outro lado, serve para ilustrar a requientada fábula do lobo e do cordeiro e de quem sujou a água do rio, com a diferença de não se saber quais são os lobos e quais são os cordeiros porque vão alternando a pele que vestem.
Que ping!
Pong!
2 comentários:
O ping-pong é para manter.
Um beijo.
São os Srs. Duping et Dupong!
Abraço.
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