domingo, outubro 25, 2009

Boas intenções

Um domingo com a intenção de ser passado (ao menos grande parte deste "dia maior"...) a continuar a ler e a estudar o Tomo V de O Capital, que vai ser lançado em Novembro. Ou seja, mergulho em águas profundas... e refrescantes.

10 comentários:

Justine disse...

Refrescantes??"Aquilo" é cada vez mais "quente" - acho eu, claro!!

joseluz disse...

Realmente tem razão Justine,a leitura do "tomo v" do capital,comparado com aquilo que o Sérgio e o PCP defendem,torna mesmo a situação ESCALDANTE.
Bem observado.

Sérgio Ribeiro disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Sérgio Ribeiro disse...

justine - e só conheces o peso das páginas...
joseluz (uma curta resposta a um insistente) - o que a si o torna - para o meu feitio, claro -verdadeiramente insuportável é a sua petulância, as suas inabaláveis certezas e sentenças, e o seu tom conselheiral; estaremos, decerto em desacordo em muitas questões e no modo de as abordar, mas parece-me haver uma base (e não só mínima) para debate, para troca de impressões que V. anula com o tom pesporrento, com aquilo que considero intolerável por ser de simplística: eu serei reponsável daquilo que não sou, eu sou um lamentável revisionista... que é coisa em que nunca me reconheci, agora sou um estudioso do Capital de que eu estaria bem precisado... e reconheço que sim, que sempre estarei, porque é inesgotável.
Por mais exercícios que eu faça de humildade (revolucionária) não suporto um fulano que entra no meu espaço a dizer-me, de assumida ciência e saber absoluto, que blogs devo consultar (como se fossem novidade para mim), o que devo estudar (V. sabe que o tomo V ainda não foi editado?... na edição que eu acompanho porque V. deve ter outras fontes!), quiçá quantas horas devo dedicar às leituras que digo estar a fazer, e por tarefa...
O que me apetece é pedir-lhe que me desampare a loja, até porque já me roubou uns bons minutos de Marx e Engels, na tradução do Barata Moura, o que é imperdoável!

25/10/09 17:47

Unknown disse...

Excelente, Sérgio! Bem observado. É merecida a resposta que dás a esse sapientíssimo Joseluz, que, do alto da sua "cátedra", vai discorrendo a sua doutrinária prosápia.Ou como dizem na minha terra, com linguagem mais simples, "vai arrotando a postas de pescada"...
Um abraço

GR disse...

Fico(mos) à espera que após o lançamento possamos ter a alegria da tua presença, na apresentação do livro.
Irá ser como sempre acontece quando vens cá, um debate com o máximo interesse. Nem sempre são matérias fáceis, mas com o teu saber as tornas mais compreensíveis, dando-nos vontade de lermos e sabermos mais.
Citando um verbo que já empregaste e eu tanto gostei
não te “amofines” com quem não merece!

Um grande bj,

GR

joseluz disse...

Caro Sérgio
Um individuo com as suas responsabilidades e com o seu saber,não se pode deixar irritar assim com tanta facilidade,para mais com questões de fácil argumentação e do seu dominio.Ou será que a sua presunção leva-o a conviver mal com as opiniões que discordam das suas,é evidente que entre nós há enormes pontos de divergência em relação a ideologia e ha prática comunista e é por isso que eu o confronto,na base das suas próprias opinões,mas você quando a coisa não lhe convém refugia-se em vulgaridades e em termos menos próprios e não responde as questões que lhe são colocadas,que diga-se de passagem é revelador da sua falta de coragem e uma caracteristica imprópria para quem abusivamente se identifica como comunista.
Sérgio você só tem de explicar e é isso que está em causa, a quem servem aquelas propostas económicas que o PCP apresentou no programa eleitoral como "objectivos centrais" e "prioritários" de combate ao desemprego.Será ao proletariado ou a classe capitalista?
Depois prometo-lhe dado a sua intolerância,perante a minha PETULÂNCIA de estar uns tempos sem o incomodar afim de não o fazer perder mais tempo no seu estudo.

Sérgio Ribeiro disse...

Esta agora!
"Tenho de" explicar - eu e nem sei bem a quem - a quem servem as propostas que foram apresentadas num programa eleitoral do PCP, depois de larga discussão colectiva, de aprovação em Comité Central e de apresentação pública pelo secretário-geral.
Por quem se toma o sr. joseluz?
Não lhe agradam as propostas, e acha que elas servem a classe capitalista e não o proletariado. Está no seu direito, mas não foi essa a opinião de quem as aprovou, procurando estar ao serviço do proletariado. E vem atacar-me de forma insolente, não por coisas por mim escritas, mas por propostas num documento de responsabilidade colectiva... Talvez estejamos todos errados, e o sr. joseluz esteja certo...
Numa coisa está o sr. joseluz erradíssimo: é na avaliação das respectivas tolerâncias. Agradeço-lhe a sua de não me incomodar mais ("por uns tempos"?!), e não percebo como a levou tão longe, depois de me etiquetar de falta de coragem e de decretar que abusivamente me identifico como comunista.
Nada irritado, apenas digo que a minha tolerância acabou mesmo.
Passe bem.
Ah! E este espaço tem reservado o direito de admissão quando eu o quiser. Coisa que nunca fiz.

Sérgio Ribeiro disse...

Caros Manuel e GR - obrigado pela vossa solidariedade, que aliás a mim não é devida, até porque, como sabem, não sou autor do Programa Eleitoral do PCP, ou sou-o tanto como as centenas de camaradas que para ele contribuiram.
Presunção e água benta cada um toma a que quer e não é isso que me amofina.

Abraços

samuel disse...

Agora então tens que aturar "Joseluz" o menino prodígio?
No meu tempo também havia... mas eu sempre preferi a Marisol ao Joseluz... ou seria Joselito? Bem... a ser assim, este comentário deixa de fazer sentido, tal como o Joseluz. O trocadilho, claro...
Haja pachorra!

Abraço.