As "razões" já enumeradas no anterior "post" servem para este, mas as consequências foram ainda bem mais graves (e não só por ter sido eu o 3º que não entrou!...) porque, em vez de não se ter subido de 2 para 3 mandatos, se caiu de 3 para 2. A enorme importância desta queda, para além da perda de pêso numa instância institucional (que alguns acharão discutível), mede-se na enorme dimunuição de fundos que deixaram de entrar para o PCP e para a CDU, para a organização, para a luta nas outras frentes. E posso testemunhar que não foi "rombo" pequeno.
Muitos casos destes, em que a sorte nos fez negaças, em que deuses (e os fados) nos foram nefastos, poderia arrolar, mas façamos boa cara à má fortuna e partamos para a luta. E que esta pequena série possa ter ajudado alguém como a mim me ajudou.
terça-feira, outubro 20, 2009
Duas ou três notas (políticas, evidentemente) sobre o método de Hondt - 4
As duas ou três notas afinal são quatro. Porque não resisto a ir buscar os Hondt das eleições para o Parlamento Europeu de 1999. Também aí, como em Beja, como em 2009, como em tantas outras circunstâncias os deuses (ou os fados) não estiveram connosco. E de uma forma tão ostensiva que é evidente que tomaram partido. De classe, e com ajudas várias. Até sobrenaturais...
Repete-se a sequência. O método de Hondt (insisto na inocência da metodologia mas não de quem a escolhe e aplica) deu:
Ou seja, em 25 mandatos, como então era, a CDU teria o... 26º. E só não teve o 25º, que nos daria o 3º deputado, por 1839 votos, o que representa 0,02% (2 em 10.000) dos 8681854 inscritos nesse ano já longínquo. Como se pode ver:
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1 comentário:
Estes posts sobre o método de Hondt são esclarecedores e de fácil entendimento, ou seja, uma lição bem explicada...
Obrigada!
Beijos
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