Cada Presidente da República Francesa quer deixar uma dedada sua em Paris.
É uma fraqueza, é humano, é legítimo, compreende-se.
Lembro o Centro Pompidou, outros exemplos poderia lembrar agora que lembro a visita desta semana e o Museu do Cais Branly, com a "marca Chirac", que, antes de ser PR foi, aliás, maire de Paris.
Não conhecia o museu - há que anos que não ia a Paris... -, e já faz parte da cidade, o que bastaria para o - e a - valorizar. É o "museu do Chirac", dizem, embora a 1ª dama Sarkosi já por lá ande a espalhar placas e patrocínios, a juntar a toda a espúria exposição de mecenatos que, apesar de tudo, não conseguem beliscar a obra...
Estes serão comentários despropositados, sobretudo da parte de quem gostou muito da visita que fez, se encantou com a arquitectura, passeou pelas rampas e admirou o que estava exposto, os 3500 objectos de África, de Ásia, da Oceania e das Américas que celebram o génio das civilizações de fora da Europa.
E no espaço das exposições, que naquela manhã que nos foi possível dedicar ao Museu do Cais Branly, encontrámos uma com o título muito feliz de L'orient des femmes, por onde passeei (por mim falo) o por vezes deslumbrado olhar.
Mas desta parte da viagem e curta estadia em Paris não falo mais. "Alguém", noutro local vizinho da blogosfera o fará, certamente muito melhor que eu o poderia fazer, e deixa-me com tempo para outras tarefas que urgem e para que estarei mais inclinado.
3 comentários:
Quem resiste, se tem (é) poder, a deixar o nome ligado a uma obra?
Mas esta, graças aos arquitectos que a conceberam, aos povos que produziram as obras e a quem as escolheu para no-las mostrar, vale bem uma visita a Paris:)))
Ai que saudades de Paris!!!!!
Um beijo.
Sérgio, conta lá quem é o "alguém" que isto interessa-me... O Museu é de facto fantástico - conheci-o há ano e meio - mas não tive a sorte de ver uma exposição temporária tão oportuna (para mim!!). Venha de lá o link.
Beijos!!
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