um pouco ao acaso:
2. (…) esta interpretação teórica do que se passa na realidade, com toda a desmesurada criação de capital-dinheiro (A’) sem qualquer produção material e transaccionável, ou a satisfação de necessidades imateriais por via de serviços, poderá ser muito útil para a compreensão de algumas questões que se têm visto levantadas sobre a lei da baixa tendencial da taxa de lucro (ou a lei tendancial da queda da taxa de lucro, o que é bem a mesmo coisa...).
Para o que é, desde logo, indispensável fazer a destrinça entre, mais-valia e taxa de mais-valia e lucro e taxa de lucro. Se a taxa de lucro se mede pela diferença entre capital-dinheiro (D) no início do circuito de circulação e capital-dinheiro no final desse circuito (D’), a intromissão (entre M’ e D’), de capital-dinheiro fictício ou simbólico pode levar a aparentes lucros, e alterar as taxas de lucro de maneira fictícia, simbólica e que não representarão mais que transferência de mais-valia, por via da concentração e centralização de capital-dinheiro, ou do terá as suas funções, com acrescido acesso à “riqueza das nações” por estratos cada vez mais minoritários com crescentes zonas de pobreza - absoluta, relativa ou em relação às necessidades próprias da época histórica, dadas as condições criadas pelo desenvolvimento global das forças produtivas.
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