- 1. Hoje, "exibiu-se" o ministro das finanças. Foi um desvio e mais-isto-e-mais-aquilo e porque-torna-e-porque-deixa colossal para "dourar a pílula", e dizer quem não vai ser atingido pelo imposto extraordinário, uns que até magoa saber por revelar haver tanta gente a ganhar tão pouco (458/euros/mês), outros que indigna porque rendimentos resultantes de juros de depósitos a prazo e de dividendos são "protegidos" para... se incentivar a poupança [(--:<]
- 2. E quando será que se começa a falar de coisas sérias, como de produção e consumo, quanto mais não seja à imagem do sr. Keynes que tinha aquela coisa esquisita da procura efectiva?
3 comentários:
E quando a gente se põe a dissecar duas coisinhas, que na parecença se apresentam como pequeninas, concluímos que, afinal, são duas coisas grandes de gente de coisa pequenina, portanto, gente pequena!...
Mas nós que também temos duas coisas grandes - a razão e a vontade - e outra coisa ainda maior - como é que lhe devo chamar?!... consciência!...pica!... determinação! Não vamos deixar cair as coisas assim de pé para a mão!
Um abraço cá por coisas - por estas e por outras que eles não sabem porque nunca experimentaram
Por falar em duas «coisinhas», entre tantas coisas [mas que não resisto em registar: «a alegria em aqui estar convosco...»], não consegui digerir os 80% de pensionistas que ficam isentos do imposto... Que justiça e equidade! 80% dos pensionistas portugueses recebe uma pensão inferior a 485 euros... Como também não consegui digerir aquela de isentar os rendimentos provenientes da distribuição de dividendos e juros de poupanças. Parece que para além dos problemas técnicos [como se nõa existisse o registo, nem transferência para as finanças, já que ambos pagam uma taxal iberatória], o governo pretende promover a poupança. É justo! Tribute-se ainda mais os rendimentos dos trabalhadores, isente-se os rendimentos resultantes da apropriação [os dividendos ou lucros distribuidos] e os juros das poupanças. Podemos achar que é um disparate infantil de quem ostenta Doutor em Economia, mas não é. É que o Doutor em Economia sabe que a maioria dos portugueses ganha tão pouco que todo o seu rendimento é usado para consumir no imediato ou mesmo antecipar consumo, pois o orçamento é curto para tanta necessidade por satisfazer. Por isso, liberta o rendimento dos que poupam ou muito têm para canalizarem o muito que sobra para a poupança e assim garantir capital para explorar mais e mais.
É tudo uma questão de classe!
Segundo eles... não se pode, porque «as famílias não têm liquidez e há muitos desempregados...»
Assim, realmente, como é que a economia pode avançar?!
Abraço.
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