Foi dado a conhecer (ele que desconhecido era e nada ministeriável fora previsto) com um curriculum cheio (e empolado) de frequentações não lá muito recomendáveis... cá na avaliação deste lado da trincheira.
Veio com aquele ar! Para o tímido, de quem não quebra um prato mas, ao que parece, decidido a partir a loiça toda.
E entrou em funções! Com previsões de "meter medo", e um estilo cinzento, carregado de núvens negras que os débeis raiozitos de umas graças des(en)graçadinhas nem beliscaram. Houve quem, predisposto a gostar fosse do que fosse, tivesse gostado e aplaudido e tenha visto, no estilo, a seriedade de quem fala verdades duras depois de tantas mentiras para adoçar (as pílulas).
Mas se as mentiras piedosas são más, não são melhores as mentiras catastróficas para, depois, as realidades serem só (!) vendavais. ("Que alívio! Podia ter perdido as duas perdas e apenas me amputaram uma..." e quem diz pernas diz salários).
Vai ser pior do que tem sido dito, diz ele, vitorperinamente.
Mas será possível que o desemprego vá até 13,2%?, que o consumo privado caia 4,5% este ano? (para quem?, não há consumos a subir?, o que faz com que a média de 4,5% queira dizer que os que mais precisam, os dos consumos incompressíveis, iriam ter quebras muito acima!), que o PIB (a produção de "riqueza das nações") diminua 2,3% este ano e 1,7% para o ano?
O colega da economia (e do desemprego e de outras coisas), e a colega da agricultura (e das coisas marítimas e muitas outras) acham isto políticas a levar às gentes, ao osso destas?
Tudo em nome... das vi(tor)perinas finanças, sob a regência do capital financeiro com as batutas das agências de notação que criou em boa hora (para ele, capital financeiro, nanja para os trabalhadores e os povos).
Apesar de tudo, bom fim de semana! De luta... que não pode ter nem fins-de-semana, nem férias.
3 comentários:
Partir a loiça toda?! Ele devia era de partir à falta de alguém que lhe parta os... amanhã há tourada em Tomar?!
Um abraço da arena
De facto, só nos resta lutar!
Lutar por um futuro digno desse nome!
Um abraço e bom fim-de-semana!
Jorge
O problema é que nem as "boas notícias" conseguem amenizar o temporal que aí vem.
Um beijo.
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