Aqui há uns tempos fazia como estou a fazer agora. Em desespero de causa...
Uma ideia assaltava-me, como há pouco uma me assaltou, eu pegava em qualquer coisa que escrevesse e que estivesse à mão de escrever e, sobre um suporte que suportasse os rabiscos, fixava a ideia. Fazia como estou a fazer.
Depois, aqui há menos uns tempos mas que já muitos foram também, passei a usar outros métodos de fixar ideias que me assaltassem. Sim, porque isto de ser assaltado por ideias parece que é de todos os (meus) tempos.
E nesses outros mais recentes tempos, metia uma folha de papel em branco no rolo de uma máquina dita de escrever e ia acertando em teclas que inscreviam as letras respectivas por ordem a ficar a ideia no papel que branco era e ia deixando de estar.
Agora, isto é, há escassos tempos idos, passei a saltar, com as ideias que me assaltam, para o chamado computador. Abro-lhe o tampo, com o indicador clico numa tecla que me ensinaram, espero que a máquina se ponha a funcionar. E esta arranca.
Começa por me mostrar, no écran, mais isto e mais aquilo. E quando eu estou convencido que posso começar a trabalhar, isto é, a registar e a desenvolver a ideia que germinou, no tal écran aparece um aviso assustador: tenho de actualizar, urgentemente, a segurança. Free, dizem eles. Mas tem de ser já senão fico sem segurança, desprotegido à mercê de nem sei que maldições e viroses (ou viruses).
Claro que eu, que sou um rapaz prudente, vou carregando nas teclas em que me mandam carregar para ficar protegido. Mas pouco... porque me fico pelo que é free, e não avanço pelas alternativas que me oferecem, desde que pague, é claro, e meta números de cartões de crédito ou entre em esquemas complicados. Até porque acho que a segurança começa... na segurança a ter com a segurança, e o caso é que sou um rapaz prudente.
Entretanto, no écran sucedem-se as instruções nos intervalos das operações que se sucedem loadingando.
Ah!, é verdade... e a tal ideia?
Ainda cá está, sossegadinha mas a perder alguma força, distraída com as clicagens. Mas não a quero deixar escapulir-se pelas pontas dos dedos que clicam. Aliás, foi por isso que peguei numa esferográfica, num caderno moleskine, oferta (da) querida, e desatei a escrever à moda antiga.
Pois... e a ideia? Bem, parece que a ideia tem de esperar. Para a desenvolver tenho de fazer uma consulta num "aparelho de busca" e o computador está, actualizações feitas, a fazer não sei que verificações por sua alta recreação. É capaz de demorar...
Espero (tenho esperança de) não perder a ideia. Vejam os próximos capítulos, perdão, "posts".
3 comentários:
Oh Sérgio! Isso é a desespero de todos os utilizadores de Windows!
Troca para Ubuntu, não está à mercê de "viruses" e é mt mais rápido a arrancar. Ah! e não se paga! :)
É no que dá... pensar mais depressa do que o computador... e em coisas mais interessantes.
Abraço.
O computador é mesmo complicado!!!
Quando me lembro do trabalho, ar gúcia, arte... no tempo em que "o nosso" ainda era palavra de ordem(como nos foi dito no
Museu do Coa), do HOMMO SAPIENS SAPPIENS do Paleolítico, vem-me a ideia de quanto evoluiu a tecnologia mas de quanto involuíram os sentimentos de solldariedade, partilha, cooperação desde os homens que que desenharam as gravuras até ao Homem de hoje que continua a ser HOMMO SAPIENS SAPPIENS.
É triste!
Um beijo.
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