Segundo a edição on-line do Jornal de Negócios, «Negócios Online», a chanceler alemã, Angela Merkel, defendeu a possibilidade de impor medidas de perda de soberania aos países que não cumpram os critérios de estabilidade.
Esta afirmação, que se enquadra num conjunto de outras, aparentemente da responsabilidade de membros e dirigentes do partido de Merkel ou da coligação que suporta o governo alemão, pela forma explícita como é feita, representa um claro anúncio imperialista de colonização dos países e dos povos europeus (leia-se da periferia económica e social europeia).
Esta afirmação, que se enquadra num conjunto de outras, aparentemente da responsabilidade de membros e dirigentes do partido de Merkel ou da coligação que suporta o governo alemão, pela forma explícita como é feita, representa um claro anúncio imperialista de colonização dos países e dos povos europeus (leia-se da periferia económica e social europeia).
Mesmo reafirmando que a imposição pela Alemanha e seus parceiros e respectiva submissão dos governos da periferia europeia (Portugal, Grécia, Espanha, Irlanda, etc.) a medidas e opções políticas como o Tratado de Lisboa, o euro e o Sistema Monetário Europeu, o Semestre Europeu, o Pacto de Estabilidade e Crescimento, os Programas de Ajustamento (impostos oficialmente à Grécia, Irlanda e Portugal e oficiosamente à Espanha, Itália, etc.), entre muitas outras, deverão ser qualificadas como verdadeiras perdas de soberania, esta afirmação explícita da responsável máxima do governo do país mais poderoso da União Europeia denúncia de forma clara as características do processo capitalista que alguns decidiram chamar «construção europeia».
Perante esta clarificação restarão dúvidas sobre o enquadramento e contextualização do «projecto europeu»?
A resposta a esta nova «agressão» só pode ser concretizada através do reforço da luta em defesa de uma verdadeira alternativa patriótica e de esquerda.
Ricardo Oliveira (26.09.2011)
5 comentários:
Continuaremos a luta patriótica e de esquerda contra o imperialismo e a noca forma de colonialismo que nos querem impor.
Beijos.
Lutaremos apesar de terem acabado com as Forças Armadas Portuguesas.
Vêm aí os tanques alemães, não são de ferro, não têm postigos nem trazem morteiros, vêm camuflados de notas de cem euros e escondem os dentes da merkel, cruzes dos seus antepassados, barbas dos omens cuja cama ela faz. A alemanha não é uma ameaça bélica, é uma grande janela; não está aberta nem fechada nem entreaberta, é apenas uma janela que ignora e hostiliza os que vivem na rua! Nunca entrarei numa casa dessas! Mandem a merkel à merkel! Não podemos abdicar da nossa soberania!
Um abraço da emboscada! Temos de os emboscar!
E a Merkel consegue economicamente o que o Hitler não conseguiu militarmente...
Muito bom.
Assustador, até pelos ecos que acorda...
Enviar um comentário